Para que, aos poucos, a paz vai voltando a fazer parte do dia a dia do Corinthians. Depois de muita pressão durante a “Era Sylvinho”, a demissão do treinador trouxe esperança de dias melhores para o torcedor. E o reflexo, em campo, é inegável. Nos três jogos pós-demissão, três vitórias. Em todas, o técnico foi o interino Fernando Lázaro.
As vitórias dão tranquilidade para a diretoria alvinegra negociar com o futuro treinador da equipe. Uma trinca de dirigentes conduz a negociação: Duílio Monteiro Alves, presidente; Roberto de Andrade, vice-presidente de futebol, e Alessandro Nunes, gerente de futebol. Publicamente falam pouco sobre a escolha. A justificativa é que não querem deixar a torcida ansiosa.
Mas, nos bastidores, se sabe que o trio está entrevistando possíveis técnicos e analisando o mercado. Um dos nomes especulados é o de Paulo Fonseca, que teve na Roma o último trabalho. No entanto, esse nome está praticamente descartado da lista corinthiana.
Segundo o jornalista Fabrizio Romano, especialista em transferências na Europa, a preferência de Fonseca é em permanecer no Velho Continente. “Não há chances de Paulo Fonseca ser o novo treinador do Corinthians. Ele respeita o clube, mas a prioridade dele agora é continuar na Europa”, escreveu o jornalista no Twitter.
A busca por treinador continua
Antes de Paulo Fonseca, outro treinador já havia recusado o Corinthians: Vítor Pereira. O também português está sem clube desde dezembro, quando foi demitido do Fenerbahçe, da Turquia. Com as duas negativas, o Timão segue em busca de um novo técnico. A preferência do presidente Duílio Monteiro Alves é de um comandante estrangeiro. No entanto, internamente, o mandatário sofre pressão para que faça uma escolha caseira e escolha um treinador brasileiro.