O Corinthians já iniciou sua temporada, após uma polêmica na transferência do treinador Vitor Pereira, o clube anunciou a contratação de Fernando Lázaro. Mesmo assim, a saída do português ainda é assunto dentro do alvinegro.

Isso porque o professor alegou que não iria renovar seu contrato com o timão por conta de problemas de saúde da sua sogra, chegando a dizer que não iria assumir outra equipe no Brasil. Porém, foi anunciado no Flamengo.

Em entrevista para a ESPN, o lateral-direito Fagner falou sobre a saída de VP, e fez duras criticas ao analisar o treinador. A princípio, o jogador comparou o trabalho entre o Fernando e o ex-técnico.

“Eu acho tudo (diferente). Sinceramente, tudo. É o dia a dia. As instruções. A maneira de lidar, olho no olho. Foi muito difícil. Não só comigo, acho que com todo mundo. Desde que eu cheguei ao Corinthians, a gente sempre teve um ambiente muito bom. E no ano passado… A gente conseguiu ainda chegar em finais, poderia até ter ido melhor no Campeonato Brasileiro. Mas são coisas que as vezes fogem né, você tem que obedecer”, disse Fagner.

Logo após, usou o exemplo da saída de Vitor para o Flamengo para falar sobre o caráter do português. “Não é que faltava diálogo. São coisas que não condiziam com aquilo que ele pedia. Um exemplo: que ele fez mesmo na troca de um clube para outro. Isso aí já mostra um pouco do que você pode esperar daquela pessoa. Eu não posso te falar uma coisa aqui e chegar ali nas suas costas e falar outra”, criticou.

O jogador fez questão de relembrar um caso que desgastou a relação entre o elenco e o professor. Citando uma coletiva onde o Vitor afirmou que o elenco estava com falta de apetite por triunfos. Sendo desaprovado pelo elenco.

“E assim… a partir do momento que você vai para a entrevista e expõe que seu time esta saciado, acho que você quer dizer que seu time não tem apetite pela vitória. Não tem fome de vitória. Como assim? Minha vida se resume a vencer. Saio de casa todo dia para treinar, para tentar evoluir, porque quero vencer. Minha vida inteira foi essa competição, assim como a de todos os meus companheiros lá. A gente se cobra. A gente se olha e fala ‘vamos, vamos, vamos’. Então, a partir do momento que você expõe, ‘ah, porque os atletas que voltaram de lesão…’. Ué, mas calma aí. No jogo passado tinha atletas que voltaram de lesão também que jogaram. Ganhou. Por que você não falou a mesma coisa? Então eu acho que essa linha de ‘ganhou está tudo bom, perdeu eu vou expor um ou dois’… acho que tem que ter um consenso. Ou eu vou expor mesmo, na vitória ou na derrota, ou não. Lá dentro eu resolvo meus problemas e aqui fora eu falo o politicamente correto”, finalizou.