O início do ano no Vasco da Gama continua conturbado. Depois de não conseguir o acesso para a Primeira Divisão na temporada passada, a diretoria passou a ser alvo de torcedores e da oposição. Nesta terça-feira, dia 18, uma questão precisou ser explicada pelo gerente de futebol Carlos Brazil.
No fim da noite da última segunda-feira (17), vazou a informação da transferência do goleiro Lucão para o Red Bull Bragantino. O problema foram os moldes. O Vasco não irá receber nada pela saída de uma de suas promessas da base. Carlos Brazil explicou como funcionou a transação exatamente.
“Houve um entendimento da diretoria e de todos no clube de que a proposta seria muito boa. O Lucão abriu mão da dívida que nós tínhamos com ele, abriu mão de um contrato de dois anos com um valor relativamente alto. Além disso, ele também queria sair, queria um novo desafio. Além de toda essa geração de “receita” para o clube, a gente entende que ficando com um grande percentual do jogador, ele tem condições de se valorizar em um clube de Série A, com um contrato de cinco anos. A gente fica com um percentual grande e ainda podemos vender 20% em até dois anos para o Bragantino“, disse o dirigente, que completou:
“Todos entenderam que era um bom negócio. Nós temos acesso a dados que as pessoas não têm, como relatórios, planilhas, números… A gente sabe o que é melhor para o clube. O Lucão está nos deixando, mas vamos acompanhar a trajetória dele.”
Estima-se que no acordo entre Red Bull Bragantino e Vasco, a equipe carioca tenha mantido pouco mais de 50% dos direitos econômicos do jovem goleiro. O contrato do goleiro com a nova equipe deverá ser de cinco anos.