Enquanto os jogadores do Grêmio estavam a caminho do Beira-Rio para jogar contra o Internacional, pela nona rodada do Campeonato Gaúcho, uma emboscada foi feita por torcedores colorados. O veículo foi apedrejado, e o meio-campista Villasanti foi atingido no rosto e se encaminhou para um hospital próximo.

Isso levou o Tricolor a ter uma postura irredutível de não querer jogar. Foi isso o que disse o presidente do Grêmio Romildo Bolzan, em entrevista no Beira-Rio: “Não vamos jogar. Não nos sentimos seguros. Há um desequilíbrio técnico tremendo por que o jogador estava escalado para a partida. Tem vários jogadores que foram tomar banho, estão cheios de vidro. Não há condições técnicas e psicológicas para fazer a partida”.

Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, foi na mesma linha do mandatário gremista: “O Internacional concorda com a não realização da partida. Mas estamos preocupados com o desequilíbrio do campeonato. Assim como tem hoje o possível desequilíbrio, também gerará outros desequilíbrios”.

Presidente expõe responsabilidade da imprensa no clima bélico

“A gente tem que acabar com isso no futebol. Inclusive a imprensa, que passa o tempo todo provocando muitas vezes ira interna e depois fica lamentando. Vamos lamentar todos juntos. Esse é um divisor de águas pra gente virar esse jogo”, declarou Alessandro Barcellos, em entrevista no gramado do Beira-Rio.