Rebaixado com o Grêmio, Rafinha irá decidir seu futuro ainda neste mês, mas se colocou à disposição do clube gaúcho para a próxima temporada, que será uma das mais complicadas para o gigante, já que terá que remar e muito para voltar à primeira divisão do Brasil.

Um dos principais nomes do elenco do Grêmio, Rafinha se colocou à disposição do tricolor visando o próximo ano. Mas, para isso, ele terá que recusar futuras propostas e, por cima, diminuir seu salário.

“Eu não tenho acerto com ninguém, não. Não vou mentir, viu? É normal o pessoal ligar, perguntar, fazer proposta, mas eu estou muito triste com o que aconteceu, então não tenho apalavrado nada com ninguém. Não dei a palavra a ninguém. Oferta eu até tenho, mas não tenho nada acertado. Quero deixar claro: tenho contrato até 31 do 12 e vou ver o que a diretoria pensa para o ano que vem. Eu sou muito homem, sabe, e vou esperar o que a diretoria decidir. Eu estou preparado para tudo e disposto a ajudar. Vou esperar a diretoria se posicionar e depois vou tomar a decisão”, comentou, em entrevista à rádio grenal.

No futebol brasileiro, há fortes rumores de outros clubes, principalmente da Serie A, de olho no futebol de Rafinha. De momento, são tudo apenas rumores e nada além disso. Rafinha, no entanto, tem até o fim do ano para decidir onde irá jogar em 2022.

Rafinha fala sobre o rebaixamento do Grêmio

Campeão por onde passou, Rafinha falou sobre o que sentiu no momento em que brigava para não cair, na última rodada, contra o Atlético, precisando vencer e ainda torcer contra outros resultados.

“Eu tenho 36 anos, sou experiente no futebol, mas bate uma sensação de impotência. De vergonha ao mesmo tempo. Ver a torcida do Grêmio apoiando, cantando depois do jogo. É um sentimento muito ruim, mas que fortalece a gente. Viram que a gente se entregou. A gente entrou a mil por hora, fez três gols bem rápido e no meio do jogo sabe que houve gol do Bahia. Aí, foi um banho de água fria. A gente falou ‘p… que pariu’. Querendo ou não, mexe com o emocional. Psicológico abala. A gente torce para resultados darem certo, mas como não depende mais das nossas perdas, gera angústia. Foi dolorido. Sentimento de tristeza, de lamentação mesmo”, finalizou, em trechos retirados do UOL Esporte.