Muito se fala sobre a diferença entre o futebol europeu e o futebol brasileiro. Para os que têm o costume de acompanhar as ligas pelo mundo afora é nítido que há uma diferença grande na cultura e na educação do jogo.

Quem falou sobre essa questão foi o goleiro do Cruzeiro, Rafael Cabral. O atleta esteve presente, na última segunda-feira, dia 23, no programa “Bem, Amigos“, do SporTV, e deu sua opinião sobre o que tem visto no Brasil, depois de tantos anos fora.

“Eu vejo que aqui no Brasil é muita frescura. O jogador não joga, aí reclama, dá entrevista, quer postar… Na Europa você aprende que você não joga um jogo, mas vai jogar outro. Todo mundo é importante. Só no Brasil continua esse negócio de 11 titulares”, disse Rafael Cabral, que completou:

“Os goleiros fazem as defesas e ficam no chão ou caem. Às vezes, quando meu time está cansado, eu falo para o árbitro dar uma segurada. É muito difícil apitar no Brasil. É muita frescura. Jogadores querem ganhar tempo a toda hora. Principalmente essa questão de fazer parte do grupo. É muito mais do que só 11 jogadores. Isso você aprende a dar mais valor e, nisso, os jogadores brasileiros tem que evoluir”.

CUTUCADA NO RIVAL

Além de falar sobre como as coisas funcionam de forma diferente, Rafael Cabral foi questionado em relação aos favoritos ao título da Série A 2022. O goleiro do Cruzeiro não titubeou. Elogiou o rival Atlético-MG, mas, em tom descontraído, disse acreditar que a equipe não será campeã este ano.