O Corinthians entrou na temporada 2022 cercado de expectativas por conta do seu elenco. No Paulistão, não chegou à final. Na Libertadores, caiu para o Flamengo nas quartas com derrota nos dois jogos. Segue vivo na semifinal da Copa do Brasil e está no G4 no Campeonato Brasileiro.

Além da situação em cada campeonato, o Corinthians convive com constantes notícias sobre o ambiente interno, ainda mais por conta da forte personalidade demonstrada pelo técnico português Vítor Pereira, que já se envolveu em algumas situações polêmicas.

Em entrevista ao portal “ge.globo”, o meia Renato Augusto, um dos principais líderes do elenco do Corinthians falou sobre a relação entre os jogadores e Vítor Pereira. O experiente atleta não se calou e foi sincero na resposta.

“Normal, ué (risos). Ele é o técnico. Mas temos uma relação boa, a gente conversa. Claro que nem sempre teremos a mesma ideia, mas o respeito, é tudo normal. Não tem essa de que o elenco não bate com o treinador. Ele é o treinador, o chefe, ele decide e a gente faz o que ele quer. A gente procura até auxiliar em algumas coisas por ele não conhecer muito o futebol brasileiro, agora conhece mais. Todo treinador e jogador erram, mas ele nunca vai errar porque ele quer. Ele vai tentar fazer algo que é o melhor para o clube, mas pode errar. Como o jogador. Aqui tudo toma uma proporção maior. Vem uma derrota e está tudo errado. Claro que dói, mas do outro lado também tem um treinador e jogadores que trabalham todos os dias”, disse Renato Augusto.

“A gente não pode criar mais problema do que já tem, porque o dia a dia aqui é brutal. É unir o grupo cada vez mais, treinador, diretoria próxima, todo mundo junto. No final, quando ganha, todo mundo vai ganhar medalha e botar o nome na história. A gente está no mesmo barco. Todo mundo quer jogar, participar e ser campeão. Uma coisa que eu aprendi aqui é que o nome que está nas costas nunca vai ser maior que o da frente (do clube). A preferência é o Corinthians, o que for melhor para o clube. A gente vai junto até o fim. Se vai ser com título ou não, coisa que queremos muito, se não for, também, vai ser uma vivência. Coisa que você vai aprendendo e evoluindo, como falamos do Tite agora. Talvez, jogadores que cheguem agora na primeira final da Copa do Brasil estarão mais preparados para o ano que vem”, completou.