Prometeu e não cumpriu

Em uma revelação surpreendente, Giorgian De Arrascaeta, meio-campista do Flamengo, afirmou que recebeu a promessa da camisa 10 durante sua transferência para o clube em 2019.

No entanto, a promessa não foi cumprida e o número acabou sendo passado para Gabigol após Diego Ribas anunciar sua aposentadoria do futebol.

Você gostaria de ter Arrascaeta em sua equipe?

Você gostaria de ter Arrascaeta em sua equipe?

sim
não

10 PESSOAS JÁ VOTARAM

Arrascaeta, que já usou a camisa 10 em outros clubes, como Defensor e Cruzeiro, além da Seleção Uruguaia, expressou sua preferência pelo número emblemático.

Em entrevista ao canal Es Todo un Tema, o meia revelou que não houve discussão sobre o assunto, e a decisão já estava tomada pelos dirigentes do clube.

Não me perguntou nada

“Ele (Gabigol) não me perguntou nada. Os dirigentes já haviam combinado que era para ele, e o que vou dizer depois de tudo o que ele ganhou aqui”, declarou Arrascaeta.

Giorgian de Arrascaeta of Flamengo . (Photo by Buda Mendes/Getty Images)

O jogador ressaltou que, apesar da promessa não cumprida, não guarda ressentimentos: “Quando eu ia vir para o Flamengo, me disseram que me dariam a 10. Obviamente eu gosto desse número, e se tivesse a possibilidade, logicamente eu queria. Joguei no Defensor, na Seleção do Uruguai e no Cruzeiro. Bem depois já estava tudo formalizado para o Gabigol ser, mas não tenho nenhum ressentimento”,disse.

Arrascaeta of Flamengo (Photo by Wagner Meier/Getty Images)

Arrascaeta elogiou Gabigol, com quem mantém uma amizade próxima: “É uma das amizades que tenho no elenco. Chegamos juntos e é uma pessoa que gosto muito. Aprendi muito com ele, é um grande profissional. Quando tem de sair, sai, mas quando precisa se cuidar é o número um. Por isso conquistou tudo no Flamengo. Tem sua personalidade, mas uma coisa é ver de fora e outra estar no dia a dia”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de jogar na Europa, Arrascaeta enfatizou seu foco no momento vivido no Flamengo: “É uma coisa que sempre falo. Se falasse de Europa quando era mais jovem, eu olhava de outra forma. Hoje em dia já penso que, se for para a Europa, já não iria a um clube tão qualificado, grande, que briga para ser campeão. A diferença é essa. No Flamengo, estamos brigando todos os anos”, finalizou.

O que os Fanáticos estão falando?