O Flamengo foi até a Arena Fonte Nova, em Salvador, e derrotou o Bahia por 3 a 2, em partida válida pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com a vitória, o time sofreu críticas: com dois a mais em campo, na reta final da segunda etapa, o Flamengo levou pressão do Bahia e não conseguiu matar o jogo.
Após o duelo, o zagueiro Fabrício Bruno concedeu entrevista aos jornalistas presentes na Arena Fonte Nova. O zagueiro concordou que o time não poderia ter passado sufoco do Bahia.
“Conseguimos o nosso objetivo, que foi uma vitória importante fora de casa. Mas em relação ao desempenho nós não podemos tomar os contra-ataques que tomamos, no final do jogo, com dois caras a mais. Temos que manter a intensidade, manter a postura, matar o jogo e sermos letais. Se eles empatam o jogo, a situação ficaria difícil para nós”, disse Fabrício Bruno.
O zagueiro, na sequência, disse que o time do Flamengo tem contato com a sorte nos últimos jogos.
“Às vezes a gente tenta jogar com a sorte do nosso lado, vai chegar um dia em que as coisas não vão acontecer. A gente tem que prezar um jogo de manter a posse de bola no campo do adversário e tentar concluir as jogadas. Então com dois jogadores a mais é inadmissível você tomar contra-ataque. Isso não pode acontecer”, ressaltou o defensor.
O desafio de Fabrício Bruno
Se Fabrício Bruno concordou com as críticas coletivas, o zagueiro discordou das individuais. O defensor lançou um desafio: encontrar um atacante que seja mais rápido que ele.
“Foi o meu 11º jogo seguido atuando. Eu me cuido muito bem dentro e fora do clube e sinto inteiro fisicamente. Crio um desafio para qualquer atacante conseguir ganhar de mim na velocidade. Todo mundo sabe e confia. Sou um cara que não sou de dar bote porque confio muito na minha velocidade. Contra o Athletico dei um pique de 38 km por hora, e muitas vezes a gente recebe críticas desnecessárias. Mas faz parte do processo. Se nem Deus agradou a todos, não vai ser o Fabrício Bruno que vai agradar”, finalizou.