Endrick e Vitor Roque
Duas jovens promessas do futebol brasileiro, Endrick e Vitor Roque, estão prestes a dar um grande salto em suas carreiras, com transferências já acertadas para dois gigantes europeus, o Real Madrid e o Barcelona.
No entanto, o ex-treinador do Flamengo e Corinthians, Vítor Pereira, falou sobre a necessidade de evolução tática para ambos quando chegarem à Europa.
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Durante uma entrevista ao jornal espanhol Marca, Vítor Pereira elogiou a dupla, mas ressaltou as diferenças entre o futebol praticado no Brasil e na Europa. No entanto, ele destacou as diferenças entre o futebol praticado no Brasil e na Europa. Pereira ressaltou que ambos os jogadores precisam de tempo para se adaptar ao ambiente europeu, especialmente no aspecto tático, uma vez que, segundo suas palavras, eles vêm do Brasil com um estilo de jogo mais “selvagem”.
“Os dois são jogadores especiais, mas que precisam de tempo. Necessitam trabalhar taticamente, porque vêm do Brasil meio ‘selvagens’, se é que me entendem. Eles têm qualidade técnica e são rápidos, nisso são diferenciados. São jogadores de qualidade, mas uma coisa é jogar no Brasil e outra, na Europa.” disse.
Vitor Roque está mais preparado
Para Vítor Pereira, Endrick ainda carece de “bagagem tática” e que precisa compreender melhor o jogo. Por outro lado, ele vê Vitor Roque, atacante do Athletico-PR, mais preparado para se adaptar ao futebol europeu.
“Endrick muitas vezes não joga no Palmeiras porque lhe falta essa bagagem tática para entender melhor o jogo. Vitor Roque, por sua vez, está mais preparado. Jogava com mais frequência e hoje está mais pronto que o Endrick. Mas ambos, claro, precisam de tempo e carinho para que coloquem seu talento para funcionar”, completou.
Vítor Pereira teve uma passagem no Brasil em 2022, começando no Corinthians, onde teve 64 jogos. Sua saída do clube foi marcada por questões pessoais. Após deixar o clube paulista ele logo se juntou ao Flamengo, onde havia grande expectativa após o clube conquistar a Copa do Brasil e a Libertadores. No entanto, sua passagem pelo Flamengo foi marcada por resultados abaixo das expectativas, incluindo quedas na semifinal do Mundial de Clubes e vices em várias competições, resultando em sua demissão após 18 jogos.