Grêmio tem jogos adiados
O futebol no sul do país está paralisado em meio ao estado de calamidade que o Rio Grande do Sul enfrenta por conta das enchentes, decorrentes das fortes e volumosas chuvas dos últimos dias.
Ao longo de todo o RS, milhares de gaúcho foram severamente afetados, com números crescentes de mortos e desaparecidos. As enchentes atingiram as estruturas dos clubes do Estado, que estão sem entrar em campo nas últimas semanas.
Na sua opinião, o calendário do futebol brasileiro deve ser paralisado por conta da situação do RS?
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na última terça-feira (7), o adiamento das partidas de equipes gaúchas em todas as divisões nacionais até 27 de maio. A instituição atendeu um pedido realizado pelos times em conjunto com a Federação Gaúcha de Futebol (FGF).
O requerimento foi pela não realização de partidas nos próximos 20 dias. Além dos torneios nacionais, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) também adiou as partidas contra Huachipato e Estudiantes, pela primeira fase da Libertadores.
Grêmio já avalia retorno aos treinamentos
A Conmebol, no entanto, pelo menos até o momento, mantém marcado para o dia 29 a partida entre Grêmio e The Strongest, com mando da equipe gaúcha. Sem um indicativo de que o confronto com os bolivianos será adiado, o Clube estuda o reinício das atividades.
De acordo com informações publicadas pela reportagem do site GaúchaZH, a retomada dos treinamentos pode acontecer na próxima sexta-feira (17), com locais e logística ainda a serem definidas pelo Grêmio.
Segundo o canal SporTV, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina são algumas das possibilidades de sede para a equipe. O presidente Alberto Guerra já revelou ter recebido contato de vários clubes oferecendo suas instalações. “Num espaço curto, 10, 15, 20 dias, não tem como pensar em futebol“, disse.
“Não acredito que na Arena e no Beira-Rio vamos conseguir mandar jogos em menos de um mês. O aeroporto já está fechado até dia 30, e há informações que pode ir mais longe que isso. Pontes que ligam a cidade destruídas. Como vão chegar aqui, como vamos sair? É o que estamos vivendo, um dia depois do outro“, acrescentou o dirigente ao SporTV.