Nos últimos anos, cada vez mais times do futebol brasileiro vem aderindo ao modelo de gestão das SAF’s, muito popular no exterior e que agora começa a ganhar força no Brasil.
Na Série A desta temporada, dos 20 clubes que disputam a competição, seis times já aderiram ao modelo de gestão e pelo menos dois tem tratativas em andamento para aderir.
Um deles é o Atlético Mineiro, que desde o ano passado, se organiza para que, de maneira oficial, confirme sua adesão ao modelo.
Inclusive, após diversas especulações, o clube finalmente definiu os moldes para efetuar a ‘transformação’. Segundo o GE, a equipe mineira será comandada por um grupo de acionistas denominado ‘Galo Holding’ que terá quatro vertentes.
Atlético Mineiro pode se tornar um dos mais ricos do futebol brasileiro com aporte financeiro
Ainda segundo a fonte, com a chegada da SAF, o time mineiro terá um aporte financeiro de R$ 913 milhões, que deve ficar a disposição do clube entre setembro e outubro.
A expectativa é que com isso, o clube possa investir tanto em contratações, quanto na instituição em sí.
Bruno Muzzi, CEO do Atlético Mineiro, comentou sobre os valores que o clube irá receber, ressaltando que a maior parte do valor virá dos chamados ‘4 R’s’:
“Temos R$ 400 milhões vindo do veículo dos R’s. Temos outro veículo confirmado dos R$ 100 milhões, e estamos no processo de captação de outros R$ 100 milhões, que é o FIGA. Dependendo do montante que iremos captar, temos outros investidores para completar esses R$ 100 milhões dos torcedores”.
A publicação do GE também dá detalhes sobre a informação, ressaltando a quantia astronômica que deve ser embolsada pelo Galo:
“O maior investimento virá dos 4R’s – Rubens e Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães. Tudo indica que irão entrar na pessoa física, aportando R$ 400 milhões, além da conversão da dívida de R$ 313 milhões, totalizando os R$ 913 milhões. É neste veículo que o banco BTG Pactual irá atuar, captando recursos”
Com estes valores, a expectativa é que o Atlético Mineiro se torne um dos times mais ricos do país, podendo inclusive, superar o Flamengo, atual dono da maior receita do futebol brasileiro.