Sandro Meira Ricci, o ex-árbitro de futebol que deixou sua marca no cenário esportivo, recentemente compartilhou sua visão sobre as torcidas brasileiras que ele considera as “mais chatas” em uma entrevista ao canal Charla Podcast. Ricci abordou a pressão e o ambiente desafiador enfrentado pelos árbitros ao lidar com os fervorosos torcedores de alguns clubes do Brasil.
A carreira de Sandro Meira Ricci como árbitro começou em 2006, quando ingressou no quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao longo de sua trajetória, ele teve a oportunidade de participar de competições nacionais e internacionais de alto nível, representando o Brasil em torneios de destaque.
Ricci também integrou o seleto grupo de árbitros da FIFA, atuando em competições internacionais entre os anos de 2011 e 2018. Sua participação em torneios como a Copa do Mundo da FIFA 2014 no Brasil e a Copa das Confederações 2013 o consolidou como um dos árbitros mais respeitados e reconhecidos do país.
Torcidas mais chatas
De acordo com o ex-juiz, as torcidas do Figueirense e do Sport foram destacadas como as mais exigentes e difíceis de lidar. Ricci enfatizou a intensa pressão imposta por essas torcidas, que tornam a tarefa de arbitrar partidas envolvendo esses clubes uma verdadeira prova de fogo para os árbitros.
“Honestamente, vou te falar um aqui. O Figueirense no Orlando Scarpelli. Mas não é por causa do estádio, necessariamente. Sei lá, é uma torcida chata demais. Reclamava de lateral, na experiência que eu tive. A Ilha do Retiro, do Sport. Mas não é pressão. É algo que você sente, e vira até motivação. Mas o torcedor quer saber: ‘Qual torcida mais interfere?’. Nenhuma”, disse Meira Ricci.
A revelação de Sandro Meira Ricci certamente alimenta o debate sobre a paixão dos torcedores brasileiros e os desafios enfrentados pelos árbitros em um ambiente esportivo tão intenso. A entrevista oferece uma visão única dos bastidores do futebol e da pressão enfrentada por aqueles que têm a tarefa de conduzir as partidas no Brasil.