Flamengo e Athletico vão se enfrentar em Guayaquil, no Equador, na tarde deste sábado, 29. Será a quarta edição da Copa Libertadores da América com final em jogo único. A primeira vez que ocorrou neste moldes foi em 2019, quando o Flamengo bateu o River Plate em Lima, no Peru.

No ano seguinte, o Maracanã foi palco da decisão. No entanto, por causa da pandemia, não houve venda de ingressos. Na edição 2021, Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, lotado para assistir a final entre Flamengo e Palmeiras.

Se em Lima e em Montevidéu os estádios estavam cheios, em Guayaquil o cenário será diferente. Com uma logística ruim, pouco mais de 14 mil ingressos foram vendidos para a final no Equador. A possibilidade de uma baixa presença de público reativou o debate: vale a pena final em jogo único na Libertadores?

De acordo com oUOL, a Conmebol só pode mudar o formato a partir de 2027. Isso porque até 2026 há acordos comerciais e de direitos de transmissão citando a finalíssima em uma única partida. Para mudar, teria que mexer em todos esses contratos.

Final mais igual

Além da questão comercial, a reportagem doUOLdestaca outro fator que colabora para a Conmebol manter a final única: a igualdade entre os clubes.

Um levantamento feito pela Confederação mostrou que 80% dos times que decidem a final em casa, no sistema de dois jogos, venceu a Libertadores. Esses dados foram colhidos na análise das últimas 10 edições com jogos ida e volta na finalíssima.

Com isso, a cúpula da Conmebol considera que a final única traz equilíbrio para a decisão, ao invés de deixar um certo favoritismo para uma das equipes.