Valores acima da média na Europa
O mercado de transferências na Europa reúne valores astronômicos. Estas cifras são equivalentes ao preço de um clube no futebol brasileiro, principalmente com a interferência das SAFs.
A reportagem do Somos Fanáticos traz no conteúdo de agora uma comparação com o histórico das transferências e os rankings das SAFs no Brasil, determinado pelo preço que cada clube foi vendido.
Histórico de transferências
Neymar é a transferência a ser batida. No entanto, nomes como Antony, Bellingham, Kylian Mbappé e Ousmane Dembélé também foram considerados pelo artigo.
Em 2017, o PSG pagou 222 milhões de euros (R$ 812 milhões na época) para comprar Neymar. O montante daria para comprar o Botafogo e o Cruzeiro, por exemplo. Depois, o Al-Hilal pagou 90 milhões de euros (R$ 485 milhões) para contratar o brasileiro. Por essas cifras, daria para adquirir apenas um dos clubes.
Outras movimentações impressionam pelos valores envolvidos. Separamos cada uma delas para efeito de comparação:
- 2017 – Mbappé do Monaco para o PSG: 180 milhões de euros (R$ 668 milhões)
- 2017 – Dembélé do Borussia Dortmund para o Barcelona: 135 milhões de euros (R$ 721 milhões)
- 2022 – Antony do Ajax para o Manchester United: 100 milhões de euros (R$ 504 milhões)
- 2023 – Bellingham do Borussia Dortmund para o Real Madrid: 103 milhões de euros (R$ 543 milhões)
A matéria levou em consideração a ordem cronológica dos fatos. Mas, na sequência separamos um ranking do maior para o menor valor que envolve as vendas de SAFs de clubes brasileiros.
Ranking de SAFs no Brasil
O Somos Fanáticos conseguiu listar oito operações de SAFs que foram vendidas no Brasil. Entretanto, o assunto ainda é obscuro e silencioso quando há mais divisão de ações que o costume do que apresentamos a seguir:
- Coritiba: R$ 1,1 bilhão por 90%;
- Portuguesa: R$ 1 bilhão por 80%;
- Bahia: R$ 1 bilhão por 90%;
- Santa Cruz: R$ 1 bilhão por 90%;
- Atlético-MG: R$ 913 milhões por 75%;
- Vasco: R$ 700 milhões por 70%;
- Cruzeiro: R$ 600 milhões por 90%;
- Botafogo: R$ 400 milhões por 90%.
De todos esses clubes, o Cruzeiro é o único que foi comprado duas vezes. Na primeira, Ronaldo Fenômeno negociou 90% das ações por R$ 400 milhões e, posteriormente, repassou mais caro para Pedrinho BH.