Enzo Maresca precisará de muita paciência no Chelsea
O Chelsea começou a temporada mais ou menos do mesmo jeito que passou os últimos dois anos: perdendo. Tudo bem que o rival Manchester City não deu chance, mas o início não foi nada bom para os Blues. Agora com o técnico Enzo Maresca, a equipe londrina tenta se remontar com várias contratações e um projeto incompreensível de futebol.
Na segunda rodada, o Chelsea visita o Wolverhampton e precisa vencer para não pesar o clima em Stamford Bridge. Resta saber se o time vai se entender em campo com tantas mudanças frequentes. E em breve, João Félix será a nova peça para o ataque de Maresca, já que houve acerto entre os ingleses e o Atlético de Madrid, que receberá o meia Conor Gallagher.
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Blues não param de contratar gente
Desde a chegada do americano Todd Boehly ao Chelsea, em meados de 2022, foram muitos os nomes a desembarcar no clube. Muitos deles não renderam, outros ainda estão em busca de um futebol melhor. Mas fato é que a postura de ter um plantel numeroso trouxe problemas aos Blues. Qual time pode sair de mais de 40 atletas disponíveis?
Como o Chelsea tem muitos atletas emprestados Europa afora, o controle é cada vez mais difícil. Mas nesta temporada, saíram nomes de importância como Thiago Silva (Fluminense), além do mais recente, Gallagher. O lateral Ian Maatsen, que não teve espaço, chegou a brilhar no Dortmund e assinou com o Aston Villa.
Maresca terá muitas dores de cabeça para gerir um elenco tão inchado e naturalmente haverá novas saídas em médio prazo. Pois as chegadas não param: nesta semana foi confirmada a contratação de João Félix, e na semana passada foi anunciado o atacante Pedro Neto, ex-Wolves.
Outros nomes como Deivid Washington e Ângelo, ambos ex-Santos, ainda estão indefinidos e devem ser emprestados a outras equipes para aumentar ainda mais a rotação do plantel. Aliás, a especulação recente é que Ângelo está disponível para venda.
Muita gente para apenas 11 vagas
Esse jeito mutante e sem cara definida atrapalha os planos do Chelsea para o futuro. O comentarista e ex-jogador Jamie Carragher, criticou a política de contratação e de vínculos longos (sete anos) dos Blues. Com mais de 40 atletas à disposição, os londrinos precisarão se desfazer de mais gente para não ter problemas de gestão.
O “frankenstein” de Boehly foi mal na temporada passada e só se recuperou no final, arrancando para a sexta posição. De forma inexplicável, o trabalho de Mauricio Pochettino terminou bem, mas não foi renovado. Por esse motivo, o argentino assumiu a seleção dos Estados Unidos. Cabe a Maresca tentar gerenciar tantos atletas em meio a uma necessidade de resultados para manter as receitas do clube em alta.
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