Carlo Ancelotti traz comissão familiar para a Seleção Brasileira e mantém nome histórico no Brasil
Carlo Ancelotti assumirá a Seleção Brasileira no próximo dia 26 de maio. O técnico optou por montar uma comissão técnica com nomes que já o acompanham no Real Madrid, incluindo familiares próximos. Além disso, decidiu manter Taffarel no cargo de preparador de goleiros.
Segundo o GE, entre os integrantes confirmados estão Davide Ancelotti, filho do treinador e auxiliar técnico; Mino Fulco, genro de Ancelotti e preparador físico; Francesco Mauri, auxiliar; e Simone Montanaro, analista de desempenho. Todos eles têm trajetória consolidada ao lado do treinador.
A presença de Davide, considerado o braço-direito do pai, está confirmada para a Data Fifa de junho, com jogos contra Equador e Paraguai. No entanto, seu futuro ainda depende de uma decisão pessoal. O auxiliar avalia propostas para iniciar carreira como técnico, com ofertas como a do Rangers.
A permanência de Cláudio Taffarel reforça o desejo de Ancelotti em manter parte da identidade brasileira dentro da comissão. Campeão do mundo, que também atua no Liverpool, conhece bem o ambiente da Seleção e seguirá como responsável pelo treinamento dos goleiros.
Por que Paul Clement ainda não está na comissão técnica?
Inicialmente, havia a expectativa de que Paul Clement fosse anunciado como parte da nova comissão. No entanto, sua entrada depende diretamente da decisão de Davide Ancelotti. Caso o filho de Carlo aceite seguir carreira solo como treinador, Clement deve ser o substituto.
Clement trabalhou com Ancelotti em clubes como Chelsea, PSG e Bayern de Munique, mas ainda não foi confirmado. A definição final depende da escolha de Davide, que pode continuar nas convocações ou iniciar uma nova trajetória em outro clube.
Seleção Brasileira terá um comando com forte identidade europeia
A estrutura técnica que acompanhará Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira será majoritariamente formada por profissionais italianos. São cinco nomes vindos da Itália, todos com histórico próximo ao treinador, o que mostra a confiança em um modelo de trabalho consolidado.
A única exceção será Taffarel, que segue como o elo entre a nova comissão e o futebol brasileiro. A CBF aposta que essa mescla de experiência internacional e conhecimento local poderá levar o Brasil de volta ao protagonismo na próxima Copa do Mundo.