Depois de passagens ruins por Palmeiras e Bahia, Mano Menezes finalmente reencontrou um bom ambiente para fazer um grande trabalho. No comando do Internacional, o treinador voltou a se destacar no mercado brasileiro. O colorado é vice-líder do Brasileirão e deve conseguir vaga direta para a próxima edição da Copa Libertadores da América.

Em entrevista ao canal do Duda Garbi, no YouTube, Mano Menezes recordou a passagem pela Seleção Brasileira.

“Eu penso que cheguei muito rápido na seleção brasileira. Mas também penso que você não diz ‘não’ para convites como esse. É como chegar em um clube grande. Você não pode dizer: ‘acho que não estou preparado’. você pode até rezar para não receber o convite na hora que você não achar adequado, mas quando você receber, tem que ir. A seleção brasileira da mesma maneira”, disse Mano.

Mano foi contratado após o fracasso na Copa do Mundo de 2010 para substituir Dunga. O primeiro nome era Muricy Ramalho, mas o treinador não quis abandonar o trabalho que estava fazendo no Fluminense.

“A pressão sim [já tinha enfrentado], mas vou usar como exemplo um treinador que vivia um momento espetacular na época: o Muricy Ramalho. No mesmo período [em que eu treinei Grêmio e Corinthians], ele foi tricampeão brasileiro com o São Paulo. Ser tricampeão seguido dá um lastro maior para a seleção. Tanto que ele foi convidado antes. E não aceitou por circunstâncias. São pequenas diferenças, mas importantes, para ter o lastro”, explicou o gaúcho.

Exemplo de Tite

Além de citar Muricy Ramalho, o técnico Mano Menezes também usou Tite, atual técnico da Seleção, como exemplo.

“Outro exemplo: o Tite. Quando ele foi para a seleção brasileira, ele era campeão brasileiro, campeão da Libertadores e campeão do mundo com o Corinthians. São referências mais significativas para estar na seleção brasileira”, finalizou.