A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai mudar o protocolo e recomendar que a seleção brasileira, da base até o profissional, tenha psicólogo na comissão técnica. De acordo com oGE, essa medida deve ser adotada em breve.

A discussão sobre a presença de um profissional da psicologia ganhou destaque após Tite decidir não levar um psicólogo para a Copa do Mundo do Catar. A medida gerou críticas, já que muitos jogadores do elenco faziam trabalhos mentais particulares.

Segundo oGE, a recomendação não tem caráter obrigatório. Ou seja, ainda caberá à comissão técnica escolher pela presença, ou não, do psicólogo. Contudo, já há a presença de psicólogos nos cursos da CBF, evidenciando a importância do tema.

“Vamos readaptar tudo. Antes as seleções tinham autonomia da comissão técnica e da coordenação da Seleção. Eles decidiam o uso dos psicólogos. Vamos sistematizar isso agora com a gestão Ednaldo e estabelecer um protocolo com a coordenação e a comissão médica. A comissão médica é altamente favorável a presença de psicólogos em todas as seleções”, explicouo presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CNMF), Jorge Pagura, em entrevista aoGE.

Felipão foi o último a ter psicólogos na comissão

A última vez que a seleção brasileira disputou uma Copa do Mundo com a presença de psicólogos na comissão técnica foi em 2014, quando o treinador era Luiz Felipe Scolari.