A nova seleção brasileira entra em campo no próximo sábado (25) em partida amistosa contra o Marrocos. Para este confronto, Ramon Menezes será o treinador interino. Na convocação, o técnico trouxe várias novidades para o torcedor brasileiro ir se acostumando com a amarelinha.
Um que não é tão novidade, mas que há tempos não figurava em convocações da seleção brasileira é Emerson Royal, lateral-direito do Tottenham, da Inglaterra. Durante o último ciclo para a Copa do Mundo do Catar, chegou a ser convocado, mas na reta final perdeu espaço e foi preterido por Daniel Alves. Em entrevista, Emerson Royal desabafou e criticou Tite.
“Não digo (que fui) injustiçado, obviamente todo mundo quer estar na Seleção. Respeito a escolha do professor. Mas, obviamente, me preparei muito bem e acredito que, sim, em alguns momentos merecia ter tido algumas oportunidades a mais”, disse o lateral, em entrevista aoGE.
Agora, segundo o jogador, neste novo ciclo, é o momento de se firmar com a camisa pentacampeã. “Estou um passo (à frente), já tive passagens pela Seleção, conheço mais, venho vivendo um bom momento e acredito que esse é o meu momento de me firmar na Seleção”, destacou.
Expectativa na seleção
Emerson Royal, de 24 anos, tem como característica ser um lateral ofensivo. Com Tite, os laterais tinham funções mais defensivas e de construção de jogo pelo meio. Na visão do lateral, ele não precisará mudar o estilo de jogo dele para se encaixar na seleção.
“Acredito que não muda absolutamente nada para mim. Se você pegar e voltar na seleção sub-23, com o (André) Jardine, eu fazia essa função, eu sempre fiz essa função, poucas vezes eu joguei espetado. O lateral tinha a função de construir mais por trás ou jogar como um meia e, às vezes, também aberto. O Jardine me dava essa liberdade. Se você pegar nos jogos da sub-23, vai ver que em grande parte dos jogos eu estou construindo por trás do lance, não estou atacando diretamente. Às vezes eu chegava como elemento surpresa, mas normalmente eu fazia a construção”, finalizou.