Com a aproximação da Copa do Mundo, o organizador do torneio,Nasser Al Khater, deu uma entrevista para a Sky Sports em que ele fez duras críticas a diversas federações e foi questionado a respeito de diversos temas polêmicos sobre a Copa no país.

Al Khatertambém disse à Sky News que críticas duradouras ao torneio podem ser consideradas racistas por se tratar de uma Copa em um país árabe.

Organizador fez duras críticas as federações da Inglaterra e do País de Gales

Um grupo de países europeus,incluindo Inglaterra e País de Gales, passou boa parte da suapreparação para aCopa do Mundo destacando as preocupações sobre o sofrimento dos trabalhadores migrantes e alegando inadequações no financiamento de compensação do Catar.

Al Khater respondeu sobre essas preocupações dos europeus da seguinte forma:

“Muitas pessoas que falam sobre essa questão do bem-estar dos trabalhadores,não são especialistas no setor. E não são especialistas no que estão falando,e sinto que eles se sentem obrigados, que precisam falar. Acho que eles precisam realmente ler e se educar um pouco mais sobre o que está acontecendo no Qatar.”, disse o ‘chefão’ da Copa do Catar que completou dizendo,“Vamos deixar isso para os especialistas,e vamos nos concentrar no futebol. Deixe os administradores do futebol se concentrarem em suas equipes. E vamos deixar por isso mesmo.”

Al Khater também foi questionado a respeito dos homossexuais na Copa do Mundo do Catar, e se eles podem se sentir seguros no país durante o torneio.

“Tudo o que pedimos é que as pessoas respeitem a cultura”, disse Al Khater. “No final das contas, contanto que você não faça nada que prejudique outras pessoas, se você não estiver destruindo a propriedade pública, contanto que você esteja se comportando de uma maneira que não seja prejudicial, então todos são bem-vindos e você não tem com o que se preocupar.Todos são bem-vindos aqui e todos se sentirão seguros quando vierem ao Catar”, perguntado se até mesmo os torcedores homossexuais dando as mãos nas ruas do país estão seguros, o organizador disse que sim. “Se eu segurasse sua mão agora e saísse na rua por horas e horas e horas, ninguém diria nada para nós.”, completou Al Khater.