Sem dúvidas o gol é o momento mais importante do futebol, afinal, é o que leva o torcedor e os jogadores a loucura. Imagine, então, conseguir marcar três vezes na mesma partida. Poucos jogadores já conseguiram o tão sonhado hat-trick ao longa da história do Mundial.
Já se passaram 21ª edições da Copa (1930-2018), a próxima está muito próxima e será no Catar, iniciando no dia 20 de novembro. Até o momento 52 hat-tricks foram registrados em mais de 80 anos de existência da principal competição de seleções do planeta. O número gera uma média de um triplete a cada 17,3 partidas e 2,47 por torneio, que já tiveram 900 jogos ao todo.
O primeiro hat-trick aconteceu na edição de estreia, em 1930. O autor foi Bert Patenaude, dos Estados Unidos, contra o Paraguai. Já o último que ocorreu foi há quatro anos, em 2018, quando Harry Kane, da Inglaterra, foi três vezes às redes contra a modesta Seleção do Panamá. Cristiano Ronaldo também alcançou tal marca na Rússia, jogando contra a Espanha.
Mais uma curiosidade sobre os hat-tricks em Copas do mundo, é que até hoje, somente uma edição do torneio não teve um jogador sequer marcando três gols em um único jogo. O mundial que mais viu tal feito foi o da Suíça, em 1954, que teve oito.
Mais, apenas quatro jogadores conseguiram marcar dois hat-tricks em uma única Copa: Sándor Kocsis (1954), Just Fontaine (1958) e Gerd Müller (1970), além de Gabriel Batistuta, que o fez em 1994 e em 1998. Outro fato marcante é que o jogador mais jovem a conseguir essa façanha foi Rei Pelé.
Hat-tricks históricos
Na copa do mundo de 2018, Cristiano Ronaldo teve uma atuação brilhante e anotou hat-trick no empate em 3 a 3 de Portugal com a Espanha. O jogador quebrou o recorde de jogador mais velho a marcar três gols em uma partida de copa.
Em 1966, a Inglaterra sediou e foi a campeã da Copa. Na final, o lendário Geoffrey Hurst fez história e acabou com o jogo: marcou três vezes na vitória por 4 a 2 sobre a Alemanha Ocidental. Ele é até hoje o único atleta a ter ido às redes três vezes em uma decisão do Mundial.
Mas, uma polêmica ronda essa grande final. Em um dos gols de Hurst, a bola não entrou. O atacante chutou, a bola bateu no travessão, quicou no chão e voltou para o campo, não atravessando a linha da meta, mas o árbitro validou o gol.