Durante uma longa entrevista coletiva neste sábado (19), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, falou sobre a proibição da venda de cerveja nos arredores dos estádios da Copa do Mundo no Catar.
Infantino buscou acalmar ânimos daqueles que não gostaram da decisão que foi tomada a 48 horas do pontapé inicial do Mundial, e disse que os torcedores vão “sobreviver” se não conseguirem tomar cerveja alcoólica durante o Mundial.
“Sobre a questão do álcool… Se esse for o maior problema que tivemos para a Copa do Mundo, vamos falar logo disso para eu poder ir para a praia relaxar um pouco”, ironizou.
“Cada decisão que foi tomada nessa Copa foi conjunta entre Fifa e Qatar. Tudo foi discutido e debatido de maneira conjunta. Haverá diversas Fan Zones onde você poderá comprar álcool. 100 mil pessoas poderão tomar cerveja ao mesmo tempo. E, se uma pessoa não conseguir tomar cerveja por três horas do dia, ela vai sobreviver”, brincou.
“Temos que lembrar que essas são as mesmas regras da França, da Espanha, da Escócia, onde também não há cerveja nos estádios. Mas querem falar só daqui, porque é um país muçulmano”, reclamou.
Ele também frisou que a Fifa não teve problemas contratuais com a Budweiser, uma de seus maiores patrocinadores, que tem contrato de exclusividade para venda de cerveja nos torneios da entidade.
De acordo com o dirigente, até a renovação para a Copa de 2026, que será em Estados Unidos, Canadá e México, já está garantida.
“Tenho ouvido que vamos ficar mal com a Budweiser, mas eles são nossos parceiros há décadas. Há algumas semanas, estivemos apertando a mão do presidente e do CER para seguir nossa parceria até 2026. Parceiros são parceiros, nos tempos bons e ruins, nos tempos fáceis e difíceis”, ressaltou.
“Houve momentos mais tensos do que esse, e nossa parceria é agora ainda mais forte”, complementou.