A Copa do Mundo de 1994 entrou para a história da seleção brasileira com a conquista do tetracampeonato nos EUA. Mas além do brasil, as seleções de Camarões e Rússia, protagonizaram um duelo histórico onde foram batidos dois recordes.

O jogador Oleg Salenko marcou cinco gols na vitória por 6 a 1 no estádio da renomada Universidade de Stanford. E ogol de honra dos africanos foi do artilheiro Roger Milla, que tinha 42 anos e 39 dias e saiu do banco para marcar.

Considerado uma estrela do futebol mundial, Roger Milla disputou três edições de Copa do Mundo (Espanha 1982, Itália 1990 e EUA 1994). No Mundial dos Estados Unidos, o atacante foi o camisa 9 da seleção e ficou conhecido pelo jeito alegre de comemorar o gol, dançando perto da bandeirinha de escanteio.

O craque Milla começou sua carreira no clube Tonnerre Yaoundé e depois foi ao Léopards Douala no início da década de 70. A habilidade e o faro de gol chamaram atenção dos franceses, que foi seu destino após ganhar notoriedade no esporte.

O centroavante disputou mais de 100 jogos pela Seleção Camaronesa, quando inclusive foi bicampeão da Copa das Nações Africanas nas temporadas 1984 e 1988, se consagrando como uma lenda do futebol.

Em sua trajetória pelos clubes franceses ele defendeu Valenciennes, Bastia, Montpellier e Saint-Étienne. Milla atuou na Ligue 1 e foi bicampeão da Copa da França nas temporadas 1979/80 e 1980/81, com direito a gol na final pelo Bastia contra o Saint-Étienne de Michel Platini. A outra taça foi pelo Monaco.

O camisa 9 se aposentou na década de 90, após passagem por dois clubes da Indonésia – Pelita Jaya FC e Putra Samarinda.

“Para mim, Roger Milla é um jogador monumental. Ele não precisava correr muito para ser eficaz e tinha um senso de posicionamento extraordinário. Tenho uma grande admiração e respeito por ele.”

– Rigobert Song, ex-capitão de Camarões