Apesar da má fase da seleção francesa, o técnico Didier Deschamps disse durante o sorteio da fase classificatória para a Eurocopa de 2024, que “não há dúvidas” sobre o nível da seleção da França, que terá “muito a fazer” na Copa do Mundo no Catar. Apesar da fase complicada, o técnico se mostrou confiante a pouco mais de um mês do Mundial, em que os franceses lutarão pelo tricampeonato.
Veja algumas perguntas feitas para o treinador durante o evento.
Qual é a sua avaliação do sorteio [das eliminatórias para a Euro-2024], com um grupo composto por Holanda, Grécia, Irlanda e Gibraltar?
“O critério dos potes é baseado na classificação na Liga das Nações, obviamente com nossos resultados sabíamos que havia uma boa chance de cairmos em um grupo com um grande. Essa é a Holanda. É um grupo denso, com a Grécia e a Irlanda, isso nós sabemos. Nos esperam estádios com grande pressão da torcida, seja na Grécia ou na Irlanda. A Holanda continua a ser uma grande nação no futebol europeu. Está numa trajetória ascendente com o que conseguiu nos últimos jogos, faz parte das grandes nações”.
É difícil pensar nessas eliminatórias com a Copa do Mundo prestes a começar em seis semanas?
“Sempre. É o mesmo para todos, mas nosso principal objetivo, o da mídia e dos torcedores, é a Copa do Mundo. Todos os olhos estão fixos na Copa do Mundo.”
A situação está mais complicada devido ao fim do seu contrato em dezembro?
“Não, nem me faço a pergunta. Isso virá depois da Copa do Mundo. O mais importante para mim, para os jogadores, para o meu time, é o que nos espera no mês de novembro.”
Você tem sua lista pronta para a Copa do Mundo?
“Está definido. A cada dia fica um pouco mais definido. O mais importante é que todos os jogadores estejam recuperados. Ainda não tenho respostas precisas, mas as coisas estão caminhando na direção certa.”
Você já decidiu quantos jogadores vai convocar para a Copa do Mundo?
“Sim… (hesita). Haverá entre 23 e 26. Há quatro opções possíveis.”
Depois dos últimos resultados (apenas uma vitória em seis jogos) há alguma dúvida?
“Não há dúvidas. A situação se complicou em junho por vários motivos e na última convocação enfrentamos uma hecatombe de jogadores lesionados. Não é desculpa, é a realidade. Faltaram jogadores experientes, mas isso também permitiu aos mais jovens terem tempo de jogo, a acumular experiência. Mas não há dúvidas, sabemos muito bem que uma fase final, uma Copa do Mundo, é difícil para todos. A seleção francesa continua competitiva. Sabemos que teremos muito a fazer.