Segundo o jornal britânico The Times, a Ucrânia deve se juntar à Espanha e Portugal em candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030 a ideia partiu do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e já teria recebido uma aprovação dos governos português e espanhol.
A oficialização deve ser efetuada nesta quarta-feira, na sede da União das Associações Europeias de Futebol, em Nyon, na Suíça. Autoridades da Ucrânia acreditam que a guerra com a Rússia já tenha chegado ao fim até lá. Com isso, o Mundial é visto como um evento que pode acelerar a reconstrução do país.
Com a ofensiva militar, lançada a 24 de fevereiro pela Rússia, 13 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia, mais de seis milhões de deslocados internamente e mais de 7,4 milhões para outros países europeus, segundo os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Até o momento já foram confirmados pela ONU, 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, destacando que estes números estão muito abaixo dos reais.
Mesmo com a guerra, o campeonato ucraniano iniciou a temporada do futebol no final de agosto. As partidas são disputadas com portões fechados por razões de segurança. Várias equipes jogam como anfitriões em cidades do centro e do oeste do país, regiões menos afetadas pela guerra.
Logo na primeira rodada da competição, a partida entre Rukh Lviv e Metalist Kharkiv durou quatro horas e 27 minutos depois de ser interrompida diversas vezes por conta de alarmes antiaéreos disparados. O jogo, disputado na cidade de Lviv, começou às 15h no horário local (9h de Brasília) e terminou apenas às 19h27 locais, após ter sido interrompido três vezes por sirenes.