Grêmio reclama da arbitragem do Gauchão
O Grêmio está em busca do heptacampeonato gaúcho e mantém os olhares atentos para a arbitragem do Estadual. No último final de semana, após a vitória por 2 a 1 diante do Caxias, na ida da semifinal, o técnico Renato Portaluppi reclamou publicamente.
“Eu considero ele (Roger Goulart) um bom árbitro. Inclusive, na minha opinião, ele fez um bom jogo. No lance do gol do Caxias, vocês viram. O VAR chamou. A gente poderia sair daqui com uma vantagem maior. Nos campeonatos estaduais, dos grandes, o Grêmio é o único prejudicado“, disse.
O Grêmio está sendo prejudicado pela arbitragem no Gauchão?
O Grêmio está sendo prejudicado pela arbitragem no Gauchão?
302 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Temos mais uma partida de volta. Aí na final ou na próxima partida de 90 minutos… Por enquanto, estou calado“, acrescentou Renato. Além do técnico, que também já criticou a arbitragem foi o vice de futebol Antônio Brum, que se manifestou logo depois da derrota no GreNal.
“Quero deixar claro para o torcedor que não vamos deixar que tirem o campeonato do Grêmio na mão grande. O que aconteceu no GreNal foi um escândalo. Podemos até perder o título dentro de campo, mas não fora dele“, disse o dirigente, que chegou a ser julgado e absolvido pelo TJD-RS por conta da acusação.
Vuaden quebra o silêncio
Nesta quarta-feira (20), Leandro Vuaden, presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), em entrevista ao Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, respondeu as reclamações dos clubes.
“O silêncio para mim é um elogio. Eles (clubes) têm todo o direito de reclamar. Mas não faço análise de arbitragem por emoção, faço com razão e instrumentos técnicos“, afirmou Vuaden.
Ao todo, já foram sete reclamações formais da equipes ao longo do Gauchão. Depois das críticas do Grêmio por conta do GreNal, o Inter pediu intervenção do TJD, entendendo um tentativa de condicionamento. Insatisfeitos com a arbitragem das semifinais, Juventude e Caxias também se manifestaram.
“Existe uma política de usar o microfone para algumas situações. Faz parte do contexto, vivo isso há 27 anos. É uma tentativa (de condicionar), mas nunca vai passar do discurso“, garantiu Vuaden.