Firmino vai ficar no Al-Ahli?
O Al-Ahli conquistou a Champions League da Ásia pela primeira vez na história e Roberto Firmino foi o grande destaque da decisão. O atacante brasileiro deu as duas assistências na vitória por 2 a 0 sobre o Kawasaki Frontale, do Japão. No entanto, após o título, o camisa 10 desabafou.
Firmino revelou ter sofrido com a exclusão da lista do Campeonato Saudita, decisão tomada pela comissão técnica do Al-Ahli em fevereiro. Desde então, passou a atuar apenas na competição continental. “Passei por um deserto. Mas eu nunca desisti”, declarou emocionado.
Apesar da frustração, o corte acabou se transformando em motivação. O atacante não só brilhou na final como foi eleito o melhor jogador da decisão e o craque do torneio. Capitão do time, Firmino ainda teve o privilégio de levantar a taça inédita.

Firmino é avaliado dentro do Flamengo. (Photo by Yasser Bakhsh/Getty Images)
Mesmo sendo um dos líderes técnicos, Firmino perdeu espaço por causa do limite de estrangeiros na Saudi Pro League. A chegada de Galeno, ex-Porto, foi determinante para a saída do brasileiro da liga. O novo reforço custou R$ 305,6 milhões ao Al-Ahli.
Com 12 estrangeiros no elenco e apenas 10 vagas na liga, o técnico Matthias Jaissle optou por deixar Firmino de fora da competição local. O ex-Liverpool, que chegou sem custos ao clube em 2023, passou a se dedicar exclusivamente à Champions Asiática.
Brasileiro deu a volta por cima
Durante esse período, o camisa 10 ficou até 46 dias sem entrar em campo, gerando rumores sobre uma possível saída. Mesmo assim, permaneceu focado e foi peça decisiva na fase final do torneio continental. Seu papel cresceu à medida que o time avançava.
Vai para o Flamengo?
Com o título, Firmino recupera prestígio no Al-Ahli e dá mostras de que ainda pode ser útil ao clube. O atacante tem contrato até junho de 2026 e o desempenho recente pode mudar sua situação no elenco para a próxima temporada.

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Agora, o futuro de Firmino dependerá de como o Al-Ahli irá lidar com seu elenco estrangeiro. Após mostrar resiliência e liderança, o brasileiro provou que segue em alto nível e, ao que tudo indica, tem lenha para queimar no futebol asiático.