Cristiano Ronaldo aponta aversão a cemitérios
Cristiano Ronaldo explicou o motivo de não ter comparecido ao funeral do atacante Diogo Jota, seu companheiro na Seleção de Portugal, que morreu em acidente automobilístico em julho deste ano.
CR7 foi muito criticado na época por não ter ido ao enterro do colega, mas explicou, em entrevista ao jornalista inglês Piers Morgan, que não vai a cemitérios desde a morte de seu pai, em 2005.
“Depois que meu pai morreu, nunca mais entrei em um cemitério, é uma das coisas que eu não faço. As pessoas me criticam muito, mas não me importo com isso, porque quando você sente que sua consciência está livre, você não precisa se preocupar com o que as pessoas dizem”, disse.
Presença causaria um “circo”
Outro motivo para não comparecer, segundo Cristiano Ronaldo, foi para preservar a família de Diogo Jota. “Você sabe da minha reputação, onde quer que eu vá, vira um circo. Eu não vou porque, se eu for, a atenção se volta para mim.”
“Eu me senti bem com a minha decisão. Estou pensando na família dele, não preciso estar diante das câmeras para que as pessoas vejam o que eu faço. Tive a oportunidade de conversar com a família deles e oferecer apoio, porque tudo se perdeu em um instante”, completou o atacante do Al-Nassr.
Cristiano Ronaldo revela dor com a perda
Por fim, Cristiano Ronaldo ainda admitiu o que sentiu ao saber do acidente com o colega de Seleção Portuguesa. Segundo ele, a situação foi devastadora e que a ausência ainda é sentida quando ele está com a equipe nacional.
“Não acreditei quando me mandaram mensagens, chorei muito. Foi um momento difícil para todos, devastador. Ainda sentimos aquela aura na seleção, quando vestimos a camisa de Portugal, porque Diogo era um de nós”, concluiu CR7.




