Proposta por Tottenham
O Tottenham recusou uma oferta de €5,1 bilhões (R$ 29 bilhões) feita por um consórcio americano, de acordo com as informações do portal FootMercato, publicadas nesta sexta-feira (25).
Desta forma, o plano previa €3,7 bilhões (R$ 21,27 bilhões) para a compra do clube e outros €1,4 bilhões (R$ 8,05 bilhões) destinados a investimentos, como contratações, salários e comissão de agentes.
Batizado de “Tottenham 3.0”, o projeto incluía uma reformulação completa no elenco, com nomes como Harry Kane, Reece James, Frenkie de Jong, Cole Palmer e Vinícius Júnior entre os alvos de mercado.

Tottenham comemora gol durante partida da Champions League 2025/26. Foto: Dan Mullan/Getty Images
Resposta dos dirigentes
Entretanto, a diretoria foi categórica: o clube não está à venda, segundo o FootMercato. A ENIC, holding que controla o Tottenham, rejeitou a proposta sem abrir negociações.
A recusa mostra a valorização do Tottenham, que mesmo sem títulos recentes de peso atrai investidores internacionais. Inclusive, a Premier League segue como liga mais desejada por fundos estrangeiros, evidenciando o poder comercial do futebol inglês.
Além disso, o episódio também reforça o debate sobre independência e identidade, em meio a um cenário em que muitos clubes ingleses já pertencem a bilionários e conglomerados estrangeiros.

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Próximos passos
O consórcio americano ainda pode tentar nova investida. Porém, a expectativa é de continuidade no projeto esportivo, com foco em jovens talentos e equilíbrio financeiro.
Vale destacar que a oferta é uma das mais altas da história do futebol europeu. Caso aceitasse a proposta, o clube seria vendido por um valor superior ao que foi o Chelsea, €4,85 bilhões (R$ 27,89 bilhões).