Sonho duplo de comandar Rosario Central e Boca Juniors
Aos 37 anos, Ángel Di María ainda brilha em campo, mas já pensa no futuro como treinador. Em entrevista à ESPN, o craque de Rosário contou que está planejando, passo a passo, uma nova carreira que pode mudar o futebol do país.
Ele quer seguir esse caminho ao lado do amigo Leandro Paredes, parceiro dos tempos de Paris, Turim e da Copa do Mundo, transformando amizade em uma disputa profissional saudável. Segundo Di María, a ideia surgiu em conversas à noite, tomando mate e assistindo a vídeos de partidas antigas.
Os dois analisam esses jogos para criar seu próprio estilo de jogo. Já se inscreveram no curso de técnicos da AFA, onde estudam regras, métodos de treino e lições de líderes famosos como Bielsa e Sabella. O plano é ousado: Fideo quer treinar o Rosario Central, clube de sua infância, e Paredes ficaria no Boca Juniors, equipe que conquistou seu coração.
Rivalidade fraterna reacende Gigante de Arroyito
No estádio Gigante de Arroyito, os torcedores já imaginam faixas com o rosto de Di María, vendo nele o sucessor de grandes técnicos do passado. Do outro lado, a torcida xeneize vê em Paredes o herdeiro de Alfaro, alguém que entende a famosa frase “vencer custe o que custar”.
Enquanto planejam o futuro, os dois seguem jogando bem. Di María distribui assistências em Rosário e lidera o Clausura com dribles que ainda confundem os zagueiros. Paredes organiza o meio-campo do Boca com passes precisos e desarmes firmes, ajudando o time a buscar mais um título.
Sobre a filosofia de jogo, ambos começam pelo 4-3-3, sistema que lhes trouxe vitórias na seleção. Prometem laterais ofensivos, volantes fortes e zagueiros que saem jogando com a bola no chão. Di María diz que quer atacar até o último minuto, frase que virou meme, enquanto Paredes garante que não vai abrir mão do controle do meio-campo.

Veja também
Fabra entra no radar de Millonarios e Deportivo Cali antes do fim de contrato com o Boca
Seleção argentina no horizonte além dos clubes rivais
Embora o primeiro objetivo seja comandar seus clubes, os dois não descartam trabalhar juntos na seleção, seja como dupla de técnicos ou em uma comissão combinada. Eles lembram que o sucesso recente da seleção argentina veio da união de diferentes gerações e estilos, argumento que pretendem apresentar à AFA no futuro.




