Palmeiras e Flamengo farão a final da Libertadores
Com a confirmação de Palmeiras e Flamengo na decisão da Libertadores deste ano, o presidente da CBF, Samir Xaud, foi questionado sobre a possibilidade de a final sair do Peru e ser disputada no Brasil. O dirigente admitiu que pode ajudar.
“Podemos ver a possibilidade de (a final) vir para o Brasil. Se os clubes se manifestarem, tiverem esse interesse, a CBF pode ajudar nessa interlocução com a Conmebol. Mas deixando claro que a competição é organizada pela Conmebol, então é ela quem define”, explicou Xaud.
Como dois clubes brasileiros estão novamente na decisão da competição e Lima, capital do Peru, vem passando por diversos problemas políticos e protestos nas ruas, a possibilidade de mudança para um estádio no Brasil vem sendo especulada.
O Palmeiras goleou a LDU e se classificou para enfrentar o Flamengo na grande final, marcada para o dia 29 de novembro, no estádio Monumental de Lima, mesmo local da decisão da Libertadores em 2019.
Conmebol não pensa em trocar local
Recentemente, a Conmebol se reuniu com o presidente do Peru, José Jeri, para alinhar os detalhes sobre a partida final da Libertadores no país e recebeu todas as garantias de que não haverá problema na realização do jogo em Lima, no estádio Monumental.
Brasília e Belém se oferecem para sediar a final
Há algumas semanas, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, confirmou que entrou em contato com a Conmebol e com a CBF para que a final da Libertadores seja transferida para Brasília por conta da situação política que atinge o Peru.
A proposta do governador indica o Estádio Mané Garrincha, com capacidade aproximada para 80 mil torcedores, para ser o novo palco da partida.
Dias depois foi a vez do Governo do Pará oferecer a cidade de Belém e o estádio Mangueirão à Conmebol como opção para a grande final da competição internacional, caso o Peru não diminua os conflitos políticos em Lima.
“Temos estádio e a COP30 em novembro. Isso será uma realização extraordinária. Faria todo o sentido a decisão ser aqui, e queremos ser uma opção para a Conmebol”, avalia Ricardo Gluck, presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) e vice na CBF.



