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Neymar tem razão para pedir ao Santos que não jogue no sintético: “Esse medo é real e influencia”

Especialista da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte explica por que o temor de Ney com gramado sintético é clínico, real e afeta diretamente seu desempenho

Neymar reprova gramado sintético (Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)
© Getty ImagesNeymar reprova gramado sintético (Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)

Por que Neymar não quer jogar no gramado sintético?

O temor de Neymar em atuar sobre gramados sintéticos ganhou respaldo técnico. Em entrevista ao Somos Fanáticos, o médico Vitor Miranda, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE), explicou que o receio do camisa 10 tem fundamento clínico e psicológico.

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Segundo o especialista, o gramado sintético apresenta maior rigidez em comparação ao natural, o que potencializa o impacto nas articulações. “Há evidência científica indicando que o gramado sintético aumenta o risco de lesões, principalmente em tornozelo e pé”, disse Miranda.

No entanto, o médico alerta para a complexidade do tema. “O gramado é um fator de risco, mas não isolado”, disse, citando outras variáveis, como índice de massa corporal, posição em campo e o momento da partida. Ainda assim, ele considera prudente que atletas em recuperação, como Neymar, evitem esse tipo de superfície. Veja abaixo o que disse o atleta sobre atuar no Aliianz Parque.

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Miranda também apontou diferenças biomecânicas relevantes: o jogo em gramado sintético tende a ser mais rápido e intenso, o que exige mais de atacantes e meio-campistas. “A superfície mais dura impacta diretamente as articulações, aumentando o risco de lesões musculares”, explicou.

Questionado sobre o receio demonstrado pelo craque do Santos, o médico foi direto: “O medo tem justificativa clínica, sim. O risco de lesão é maior, e o impacto psicológico disso não pode ser subestimado”. Ele frisou que o trauma de uma cirurgia afeta até mesmo atletas experientes.

Vitor Miranda é ortopedista especialista em pé e tornozelo e membro da SBRATE. Foto: Divulgação

Vitor Miranda é ortopedista especialista em pé e tornozelo e membro da SBRATE. Foto: Divulgação

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“O medo pode atrapalhar a performance e até gerar um risco indireto de nova lesão por hesitação ou tensão excessiva”, afirmou. Diante disso, o acompanhamento psicológico torna-se peça-chave no processo de retorno. “Mesmo atletas com mentalidade forte precisam de apoio para retomar a confiança”, completou o ortopedista.

Qual é o tempo ideal para o retorno?

Sobre o tempo ideal para um retorno seguro após lesão, Miranda explicou que há uma fase de transição criteriosa entre a fisioterapia e o retorno aos jogos. “O atleta precisa readaptar-se ao esforço físico e às condições de jogo antes de ser liberado”, detalhou.

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O médico ainda defendeu que os clubes levem o tipo de gramado como um fator estratégico na prevenção de lesões. “Clubes com maior investimento tendem a se preocupar mais, mas o ideal seria um padrão uniforme como na Premier League”, concluiu.

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