Ednaldo Rodrigues fora da CBF
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), liderado pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, anunciou na tarde desta quinta-feira, 15, o desligamento de Ednaldo Rodrigues do comando da CBF. A justiça determina que a saída do cartola ocorra de forma imediata e eleições ocorram o mais rápido o possível.
Um dos motivos que levou ao Tribunal tomar tal decisão, foi a possibilidade de falsidade em uma das assinaturas que manteve o dirigente no cargo após um processo anterior. Na ocasião, o ex-vice-presidente, Coronel Nunes, não possuía capacidades mentais para tal ato e isto levantou suspeitas sobre fraude na decisão.
“DECLARO NULO O ACORDO FIRMADO ENTRE AS PARTES, HOMOLOGADO OUTRORA PELA CORTE SUPERIOR, em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários, ANTÔNIO CARLOS NUNES DE LIMA, conhecido por CORONEL NUNES“, disse o Desembargador em nota.
Novo comando da CBF
A justiça também determinou que, de forma provisória, o comando da CBF ficará sob o comando de Fernando Sarney. O vice-presidente da entidade terá a missão de convocar novas eleições para o cargo, o que deve vir a ocorrer em breve.
(Photo by Buda Mendes/Getty Images)
Sarney demonstrou enorme preocupação com as finanças da CBF, segundo noticía o UOL Esportes. Ele acredita que um acordo com Carlo Ancelotti pode vir a ser nocivo para a entidade após o anúncio da sua chegada na última semana.
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Neste momento, ainda não se sabe se o acordo entre treinador e federação serão anulados ou passarão por uma revisão. Por hora, o desligamento de Ednaldo foi a única decisão tomada e terá efeito imediato.
Esta é a segunda vez que o cartola foi destituído do cargo, tendo a primeira ocorrido em dezembro de 2023. Na época, Sarney, que agora está na oposição, e outros dirigentes da CBF apresentaram um documento pedindo o seu retorno ao cargo.
Após a documentação ter sido analisada por Gilmar Mendes, do STF, o presidente voltou ao cargo, onde esteve até esta quinta-feira. Há uma expectativa de que, se comprovada a fraude, ele permanecerá longe do cargo, com grandes chances de responder criminalmente.
