Convite especial

O renomado comentarista e ex-jogador, Walter Casagrande, revelou detalhes intrigantes sobre um convite que recebeu para assumir o cargo de treinador, em uma época em que sua carreira estava no auge.

Em uma participação no programa UOL Esporte News desta quarta-feira (10), Casagrande contou que no início dos anos 2000, tanto o Corinthians quanto o São Paulo demonstraram interesse em tê-lo como treinador.

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O convite mais concreto veio do São Paulo, através do diretor Márcio Aranha, quando Oswaldo de Oliveira ocupava o cargo.

“Teve um momento lá no começo dos anos 2000 que o Corinthians e o São Paulo começaram a se interessar para que eu fosse o treinador. O São Paulo mais ativo, o Márcio Aranha me procurou e perguntou se eu aceitaria, naquela época não precisava dos cursos e tal. Era o Oswaldo de Oliveira o técnico na época”, inicia Casão.

Para evitar mal-entendidos, ele fez questão de comunicar Oswaldo de Oliveira sobre a situação. “Com o Oswaldo lá, eu nem vou conversar”, afirmou Casão ao diretor do São Paulo.

Não aceitou

Antes de qualquer desfecho, Casagrande telefonou para Oswaldo e marcou um almoço para discutir a situação. Ele explicou toda a situação ao treinador, assegurando-lhe que não iria negociar enquanto ele estivesse no comando.

Casagrande  (Foto: Reprodução/Globo)

Casagrande (Foto: Reprodução/Globo)

“Eu falei pra para o diretor: ‘Com o Oswaldo lá eu nem vou conversar’. No sábado vai jogar Santos e São Paulo na Vila Belmiro, se o SPFC perdesse o Oswaldo seria demitido e eu seria o substituto. Eu liguei para o Oswaldo e marquei um almoço com ele na sexta-feira antes do jogo. Eu cheguei pra ele disse o que estava acontecendo”, disse.

Casagrande (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

Casagrande (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

“Se acontecer alguma coisa, não vai correr o assunto que eu fiz algo por trás. Então, disse a ele que o SPFC estava me procurando e eu não iria conversar enquanto ele estivesse como treinador. Caso a saída se confirmar eu até converso, mas eu joguei aberto com o Oswaldo. Os dirigentes não fazem isso”, explica Casagrande.

No final das contas, Oswaldo permaneceu no comando da equipe do São Paulo e Casagrande nunca chegou a iniciar uma carreira como treinador.

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