ACopa do Mundoestá cada dia mais próxima de começar. No dia 20 de novembro, a bola já vai estar em campo e as seleções já se preparam para a disputa. Todavia, a FIFA, realizadora da competição, não quer saber de protesto políticos.
A instituição mandou uma carta para as seleções, falando sobreassunto, pedindo para que se concentrem apenas em jogar futebol e que não participem de palestras sobre moralidade.“Para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem”
Segundo o jornal britânico, Sky News, que teve acesso à carta enviada, foi assinada pelo presidente da FIFAGianni Infantino, e pela secretária-geral, Fatma Samoura. A intenção é amenizar as críticas em que o Catar, país que vai sediar, anda sofrendo.
Segundo ONGs, o paístem violado leis trabalhistas e chama a atenção por algumas leis homofóbicas e rígidas, como a proibição de relacionamento de pessoas do mesmo sexo e o consumo de Álcool.“Por favor, vamos focar no futebol! Sabemos que o futebol não vive no vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não permita que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem”
Além disso, a carta aborda os pedidos da Inglaterra e de outras seleções sobre usar a faixa de capitão multicolorida, sendo um protesto contraas leis anti-LGBTQIA+ do Catar. Mesmo que não tenha a autorização, a seleção britânica já disse que irá desafiar qualquer proibiçãoda FIFA.
“Na Fifa, tentamos respeitar todas as opiniões e crenças, sem pretender dar lições de moral ao resto do mundo. Uma das grandes forças do mundo é a sua diversidade e se a inclusão tem algum significado, isso passa por ter respeito por essa diversidade. Nenhum povo, cultura ou nação é melhor do que outra.Por favor, lembrem-se disso e permitam que o futebol esteja no centro do palco”, escreve Infantino, assegurando ainda que todas as pessoas, independentemente da sua origem, cor, religião, nacionalidade ou orientação sexual “