Alarme no Emirates após amistoso
O jogo amistoso entre Brasil e Senegal, no Emirates Stadium, preocupou o Arsenal assim que Gabriel Magalhães pediu para sair pouco depois de uma hora de partida. O zagueiro deixou o gramado mancando, segurou a parte interna da coxa esquerda e foi atendido na hora pela equipe médica da Seleção.
Mesmo com a vitória brasileira por 2 a 0, o clima esfriou: Gabriel é peça fundamental na defesa do time inglês nesta temporada da Premier League. Os médicos da CBF suspeitam de um estiramento no adutor, músculo localizado na virilha, tipo de lesão que exige muito cuidado.
Exames de imagem estão marcados para a manhã de 16 de novembro; só depois deles será possível saber a gravidade e o tempo de recuperação. A notícia ligou o sinal de alerta em Londres, pois faltam poucos dias para o clássico contra o Tottenham, em 23 de novembro, confronto direto pelo topo da tabela.
Mikel Arteta vinha contando com uma defesa quase impenetrável, sofrendo só cinco gols em onze rodadas, graças, sobretudo, à dupla Gabriel-Saliba. Se a ausência do brasileiro se prolongar, o treinador terá de mexer na zaga, talvez recuando Ben White para o centro ou usando Jakub Kiwior.
Calendário apertado do Arsenal aumenta a pressão
A diretoria também observa o mercado e estuda dar mais espaço a Piero Hincapié, reserva que costuma atuar pela esquerda. A agenda do Arsenal é pesada: depois do dérbi do norte de Londres, o time enfrenta o Bayern de Munique na Champions League e, logo em seguida, visita o Chelsea.
Além de Gabriel, o departamento médico já cuida de Riccardo Calafiori, que voltou da seleção italiana com dor no quadril, e de Martin Ødegaard, em tratamento por inflamação no joelho. Gabriel Martinelli sente uma pancada no tornozelo, e o jovem Reuell Walters ainda se recupera de problema muscular na coxa desde a pré-temporada.
A comissão de Carlo Ancelotti confirmou que Gabriel não jogará o próximo amistoso do Brasil, contra a Tunísia, em Lyon. O plano é enviá-lo de volta a Londres imediatamente para seguir um tratamento feito em conjunto pelos médicos da seleção e do clube, garantindo troca de informações em tempo real.
Expectativa cautelosa para retorno de Gabriel Magalhães

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Lesões no adutor, mesmo leves, costumam exigir no mínimo duas semanas de descanso antes de o atleta voltar a correr e treinar com bola. Especialistas da Sky Sports lembram que, desde 2020, Gabriel Magalhães atuou em 87 % dos minutos possíveis na Premier League, número maior que o de qualquer outro jogador de linha do elenco.




