Caso ocorreu durante reunião técnica
De acordo com informações do programa El Club de Uría, os bastidores do Atlético de Madrid ferveram na última semana, quando um congresso técnico foi realizado no clube espanhol. Representantes do comitê de arbitragem da Uefa fizeram uma apresentação a jogadores e comissão técnica para explicar as mudanças de regra que campeonatos realizados pela entidade vão ter a partir da atual temporada.
O encontro ocorreu normalmente até que chegou o momento de falar sobre pênaltis. Os apresentadores iriam explicar que penalidades com dois toques incidentais na bola não seriam mais anulados. O técnico Diego Simeone solicitou que imagens de pênalti cobrado por Julián Álvarez fossem destacadas na apresentação, mas o pedido foi negado.
O representante da Uefa, Carlos Verlasco Carballo, explicou que não havia imagens do lance citado por Simeone e que o ideal era apresentar outra jogada. Simeone insistiu, mas outra vez não foi atendido.
O comandante do Atlético de Madrid se irritou com a situação e disse: “Sinto vergonha. Vergonha”. Simeone se levantou do assento em que estava sentado e deixou a sala de apresentação a fim de preparar mais uma sessão de treinamentos.
Lance citado por Simeone foi decisivo em eliminação do Atlético de Madrid
Julián Álvarez converteu a penalidade que cobrou, numa disputa de pênaltis contra o Real Madrid. No entanto, o lance foi anulado após revisão do lance na arbitragem de vídeo, o VAR. Os responsáveis pelo manuseio do aparelho perceberam que o argentino tocou duas vezes na bola, o que era proibido pelas regras do futebol.
Diego Simeone, técnico do Atlético de Madrid (foto: Alex Caparros/Getty Images)
A anulação do gol foi crucial para que o time merengue ficasse em vantagem e avançasse para a fase quartas de final da última edição de Uefa Champions League.
Pênalti de Julián Álvarez ocasionou mudança nas regras do futebol
A polêmica resultou em mudanças nas regras da modalidade. Pênaltis que tenham dois toques incidentais na bola não serão mais anulados, mas sim repetidos.
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“(O pênalti) no qual o cobrador bate na bola de maneira involuntária com os dois pés simultaneamente ou no qual a bola toca no pé de apoio imediatamente após a batida é uma situação rara”, reconheceu a International Board, em nota oficial.
