Hansi Flick está montando, passo a passo, o “seu” Barcelona. O técnico alemão, defensor firme da meritocracia, mexeu no time até achar a formação que responde melhor em campo. O resultado é um onze titular que ninguém previa em agosto, mas que ganha força a cada jogo.
Defesa do Barcelona
• No gol, Joan García já conquistou técnico e torcida. Ele assumiu a camisa 1 enquanto Ter Stegen se recuperava e, mesmo com o alemão de volta, segue como titular. Szczęsny aceita o papel de reserva.
• Nas laterais, Koundé voltou a jogar em alto nível, embalado pelos dois gols contra o Eintracht, e Balde cresce tanto que Flick pediu sua convocação à seleção espanhola.
• Na zaga, as ausências de Araujo (saúde mental) e de Christensen (lesões) abriram espaço para duas surpresas: Pau Cubarsí, criado no clube, e Gerard Martín, sempre seguro. Hoje é difícil imaginar a defesa sem essa dupla.
Meio-campo culé
• Frenkie de Jong ficou fora por suspensão, motivos familiares e gripe. Eric Garcia, deslocado da zaga para volante, aproveitou a chance, mostrou disciplina e virou dono da posição. Agora o holandês terá de brigar para recuperar a vaga.
• Pedri continua intocável como cérebro da equipe. Já a vaga de meia ofensivo segue em aberta: Dani Olmo ainda se recupera, Fermín voltou sem ritmo e Raphinha, testado ali, marcou dois gols contra o Osasuna.

Veja também
Barcelona faz planos para contratar Oskar Pietuszewski, o “novo Neymar”
Ataque blaugrana
• Com Raphinha centralizado, Marcus Rashford ocupa o lado esquerdo. O inglês não vive fase goleadora, mas soma assistências com seu “pé de veludo”.
• Na direita, Lamine Yamal é titular absoluto, mas sua passagem pelo meio permitiu que o jovem Roony Bardghji ganhasse minutos contra o Betis.
• No comando, a posição é de Ferran Torres por puro mérito. Ele trabalha sem bola e marca gols enquanto Lewandowski busca melhor forma — e nunca deve ser descartado.




