Robert Lewandowski é um dos maiores artilheiros deste século. Ele já marcou 105 gols na Champions League, ficando atrás apenas de Cristiano Ronaldo (140) e Lionel Messi (129).
Mesmo assim, o camisa 9 do Barcelona vive seu pior momento desde que chegou ao alto nível do futebol europeu. O hat-trick contra o Celta, em Vigo, virou exceção. No restante da temporada, o polonês tem passado mais dificuldades do que comemorado gols.
Poucos gols em 2025/26
• São 8 gols em 17 jogos, média de 0,47 por partida — a pior em quase 20 anos de carreira.
• Há um ano, nos mesmos 17 jogos, ele tinha 19 gols, ou seja, 11 a mais.
• Todos os tentos atuais foram na LaLiga. Na Champions, sua competição favorita, ele ainda não balançou as redes.
Uma noite europeia frustrante
Na última terça-feira (09), contra o Eintracht Frankfurt, Lewandowski teve um gol anulado aos dois minutos porque Raphinha estava impedido. Depois disso, quase não finalizou e saiu de campo frustrado.
Aposta de Hansi Flick e possíveis efeitos
O técnico Hansi Flick manteve Lewandowski como titular mesmo depois de Ferran Torres marcar três gols contra o Betis, na final da Copa do Rei. Isso mostra a confiança do treinador no atacante de 37 anos, mas aumenta a pressão: se Lewy não voltar a marcar, o debate sobre quem deve jogar no ataque será forte.

Em crise de gols, Lewandowski busca resposta interna para reagir no Barcelona. Foto: David Ramos/Getty Images
Lesão e condição física
Lewandowski perdeu quatro partidas por uma lesão muscular em setembro. Desde então ele mescla bons movimentos para abrir espaços com arrancadas menos rápidas. A comissão técnica culpa parte da queda de rendimento à recuperação da lesão e ao excesso de jogos.
Pressão de fora, cobrança por dentro
Ídolo no Bayern e na seleção polonesa, Lewandowski sempre se cobrou mais do que qualquer torcedor. A falta de gols dói no seu orgulho e preocupa o Barcelona, que precisa dele para sonhar alto na Europa.

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Por que ainda vale confiar em Lewandowski
• Histórico: sempre que ficou sem marcar, logo voltou com muitos gols; em 2019/20 fez 55.
• Inteligência em campo: mesmo mais lento, puxa a marcação e abre espaços para os colegas.
• Liderança: é voz forte no vestiário, protege os mais jovens e acalma o time nos momentos difíceis.




