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Calor excessivo afeta jogadores no Mundial de Clubes; Enzo Fernández, do Chelsea, relata mal-estar: ‘Fiquei muito tonto’

Calor extremo derruba argentino na semifinal; jogador classifica condições nos EUA como "perigosíssimas" e exige mudanças

Com temperaturas acima dos 38 °C em algumas sedes, atletas como Enzo Fernandez relataram episódios de exaustão, enquanto treinadores criticaram os horários das partidas. (Photo by Francois Nel/Getty Images)
© Getty ImagesCom temperaturas acima dos 38 °C em algumas sedes, atletas como Enzo Fernandez relataram episódios de exaustão, enquanto treinadores criticaram os horários das partidas. (Photo by Francois Nel/Getty Images)

Calor intenso ameaça desempenho na Copa do Mundo de Clubes

Durante o Mundial de Clubes realizado nos Estados Unidos, o meio-campista do Chelsea, Enzo Fernández, destacou os desafios enfrentados devido ao calor intenso, que ele descreveu como “extremamente perigoso”.

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Com apenas 24 anos, Fernández participou de todas as partidas do Chelsea até a final contra o Paris Saint-Germain, marcada para ocorrer em New Jersey. As condições climáticas extremas, com temperaturas escaldantes em três dos jogos, levaram as autoridades locais a emitirem alertas recomendando a diminuição de atividades físicas ao ar livre.

Em New Jersey, onde a final será disputada, as temperaturas recentemente chegaram a 38 graus Celsius, tornando o clima um verdadeiro adversário para os jogadores.

O técnico do Chelsea, Enzo Maresca, expressou sua frustração, afirmando que é “impossível” realizar treinos normais nesse calor, apesar de a equipe ter chegado à final de um torneio lucrativo e recentemente expandido.

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Enzo Fernández e Luis Enrique criticam calor e horários no Mundial de Clubes

A preocupação com o calor não é apenas um problema para os jogadores em campo, mas também afeta o desempenho e a segurança dos atletas. Fernández compartilhou como o calor impactou seu desempenho, lembrando um episódio em que precisou se deitar no chão devido à tontura.

Enzo Fernández em entrevista coletiva. Foto: Buda Mendes/Getty Images

Enzo Fernández em entrevista coletiva. Foto: Buda Mendes

“Jogar nessas condições é extremamente perigoso, tanto para nós, jogadores, quanto para o espetáculo em geral”, declarou. Ele destacou que o ritmo dos jogos diminui consideravelmente, tornando-se menos atrativo para os espectadores presentes no estádio e para aqueles assistindo de casa.

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As críticas sobre as altas temperaturas não se limitam aos jogadores. Técnicos e outros envolvidos no torneio também expressaram insatisfação com a programação dos jogos, que frequentemente ocorrem à tarde para acomodar telespectadores na Europa e na África.

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Fernández, que é uma figura provável na seleção argentina para a Copa do Mundo de 2026 na América do Norte, espera que futuras edições do torneio ajustem os horários dos jogos para proporcionar um espetáculo de futebol mais agradável e seguro.

Luis Enrique, técnico do PSG, também manifestou preocupação, afirmando que “não é bom para o espetáculo”, sobretudo após a vitória por 4-0 sobre o Real Madrid nas semifinais.

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O defensor do Chelsea, Levi Colwill, compartilhou da mesma opinião, relatando que o calor em algumas cidades foi tão intenso que ele sentiu pena dos jogadores em campo, mas elogiou como eles lidaram com a situação adversa.

Fifpro cobra Fifa por medidas contra calor

A Fifpro, sindicato dos jogadores, sugeriu que a partida entre Chelsea e ES Tunis, disputada sob calor extremo na Filadélfia, deveria ter sido adiada ou cancelada. Jurgen Klinsmann, ex-atacante da seleção alemã e atualmente membro do grupo de estudos técnicos da Fifa, relembrou as condições severas durante a Copa do Mundo de 1994 nos EUA, mas enfatizou que as equipes devem se adaptar.

Klinsmann, que jogou em Dallas com temperaturas de até 49 graus Celsius, destacou que a adaptação é essencial, especialmente para equipes europeias que não estão habituadas a tais condições.

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A Fifa, por sua vez, emitiu uma declaração reconhecendo a seriedade das condições climáticas e seu impacto global no futebol. Durante o Mundial de Clubes, foram adotadas medidas progressivas para proteger os jogadores, como pausas para resfriamento em 31 de 54 partidas.

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