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Chelsea: lesão de Delap causa efeito dominó e muda rumos da janela europeia

Problema físico do atacante obrigou os Blues a mudarem planos, travou negociações e desencadeou uma série de transferências em grandes ligas do continente.

Delap lesionado no Chelsea. (Photo by Justin Setterfield/Getty Images)
© Getty ImagesDelap lesionado no Chelsea. (Photo by Justin Setterfield/Getty Images)

Como a lesão de Delap no Chelsea criou efeito cascata no mercado europeu

A lesão de Liam Delap alterou profundamente os planos do Chelsea na última janela de transferências. O imprevisto não apenas bagunçou a estratégia dos Blues, mas também desencadeou um verdadeiro efeito dominó em diferentes ligas da Europa.

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Sem Delap, o clube londrino precisou interromper negociações em andamento e buscar alternativas no mercado. O Bayern de Munique, o Milan, o Ajax e até o Celtic acabaram envolvidos na cadeia de movimentações que se formou.

O primeiro impacto foi a paralisação da venda de Nicolas Jackson ao Bayern. O Chelsea queria usar o dinheiro para contratar Conrad Harder, do Sporting, mas o atacante escolheu o RB Leipzig, frustrando os planos ingleses.

Jackson vestindo a camisa do Chelsea. Foto: Michael Regan/Getty Images

Jackson em ação pelo Chelsea. Foto: Michael Regan/Getty Images

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Diante do revés, os Blues recorreram a Marc Guiu, emprestado ao Sunderland. A liberação do jovem obrigou os Black Cats a ir atrás de Brian Brobbey, do Ajax, que por sua vez contratou Kasper Dolberg do Anderlecht, tirando-o da mira do Celtic.

O Celtic, sem Dolberg, tentou fechar com David Datro Fofana, mas não houve acordo com o Chelsea. O clube escocês acabou optando por Kelechi Iheanacho, então livre após rescisão com o Sevilla. Assim, a sequência de transferências foi se alongando.

Enquanto isso, o Chelsea precisou equilibrar suas contas diante das restrições da UEFA. Mesmo gastando £285 milhões em reforços, compensou com vendas que totalizaram £283,5 milhões, mantendo o saldo quase zerado.

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Blues no mercado da bola

Entre chegadas e saídas frustradas, os Blues fecharam nove reforços, sendo seis atacantes, e reorganizaram o elenco conforme a visão de Enzo Maresca. Nomes como Sterling, Disasi e Fofana, porém, ficaram sem espaço e passaram a treinar separados.

Sterling deve permanecer no Chelsea após recusar ida para Arábia Saudita

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No fim, o clube evitou um colapso maior. A permanência de Jackson, o retorno de Guiu e a negociação com o Bayern renderam cifras importantes. Ainda assim, a lesão de Delap foi o estopim de uma janela turbulenta, marcada por improviso e efeito cascata no mercado europeu.

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