Manchester City vive uma nova era
O Manchester City tem sido um celeiro de talentos nos últimos anos, mas nem todos os jovens conseguiram espaço no elenco principal. Morgan Rogers, hoje destaque do Aston Villa, é um dos exemplos de jogadores que precisaram buscar sucesso longe do Etihad Stadium.
Em entrevista à ITV Sports, o meio-campista de 22 anos relembrou sua passagem pelas categorias de base do City. Ele chegou ao clube em 2019 após se destacar no West Brom, mas nunca conseguiu uma chance real no time de Pep Guardiola.
“Eu não era bom o suficiente, simples assim. Não estava pronto para estar lá”, admitiu Rogers. Sem espaço, o jogador foi emprestado a Lincoln City, Bournemouth e Blackpool antes de deixar o City em definitivo para jogar no Middlesbrough, em 2023.
Morgan Rogers comemora gol marcado em partida diante do Tottenham. Foto: Sportimage Ltd / Alamy Stock Photo
Curiosamente, após se transferir para o Aston Villa, ele foi eleito o melhor em campo na vitória por 2 a 1 sobre os Citizens em dezembro. Apesar disso, reconhece que teve dificuldades para se encaixar na filosofia do clube.
“Foi um desafio me adaptar. Eu nunca tinha experimentado algo assim. Era difícil ser eu mesmo em um time de ‘All Stars’”, afirmou. No West Brom, ele tinha mais liberdade para jogar ao seu estilo, mas no City precisou competir com jogadores já consolidados.
Dentro do City tinha que competir com estrelas
“Estava cercado de atletas que jogavam por suas seleções. Tinha que me adaptar, e isso foi difícil para mim naquela idade”, destacou. Rogers revelou que lutar por espaço em um elenco tão qualificado comprometeu sua confiança dentro de campo.
Destaque na casa nova
Agora, no Aston Villa, o jovem vive grande fase e soma 19 participações em gols em 41 partidas. Seu contrato com a equipe vai até 2030, e ele se tornou peça importante para o técnico Unai Emery.
Veja também
Kun Aguero contribui para aspecto decisivo de Haaland no Manchester City: “Isso é uma coisa…”
Apesar do caminho alternativo, Rogers encontrou seu espaço na Premier League e prova que, mesmo sem brilhar no City, pode ser um dos grandes nomes da nova geração do futebol inglês.
