Ruben Amorim tenta resistir à pressão no Manchester United
Ruben Amorim enfrenta um dos maiores desafios de sua carreira ao tentar firmar seu trabalho como treinador do Manchester United. Após um primeiro ano repleto de dificuldades no comando, o técnico português vive sob intensas críticas e pressão.
Desde sua chegada para substituir Erik ten Hag, Amorim tem lutado para encontrar a fórmula certa. O time encerrou sua última temporada na 15ª posição da Premier League, o pior resultado em cinquenta anos, o que intensificou as críticas sobre sua gestão.
A derrota na final da Liga Europa para o Tottenham foi um golpe ainda mais duro, afastando o United das competições europeias por apenas a segunda vez em 35 anos. Apesar dos desafios, Amorim demonstrou repetidamente sua disposição em renunciar, caso isso fosse do interesse do clube. Ele expressou publicamente essa opção em duas ocasiões, oferecendo sua saída para preservar a instituição.
No entanto, Jim Ratcliffe permanece firme em seu apoio, acreditando que o treinador merece tempo para implementar sua visão. “Ele não teve a melhor das temporadas”, reconhece Ratcliffe. Ainda assim, defende que é preciso avaliar o desempenho de Amorim ao longo dos três anos de contrato, e não apenas no ano inaugural.
Ratcliffe defende continuidade de Amorim no United
Ratcliffe cita exemplos de outros treinadores que enfrentaram dificuldades iniciais, como Mikel Arteta no Arsenal, mas que eventualmente superaram os desafios para construir equipes competitivas. “Olhe para Mikel Arteta no Arsenal, ele teve tempos difíceis nos primeiros anos”, reforça o coproprietário do United.
Após uma temporada decepcionante, Ruben Amorim vive um momento decisivo no Manchester United. (Foto: Michael Regan/Getty Images)
Na recente vitória por 2 a 0 contra o Sunderland, Amorim teve um alívio momentâneo, levando o time ao 10º lugar na Premier League antes da pausa internacional.
Ainda assim, a temporada acumulou apenas 37 pontos de um total possível de 102, o que gera questionamentos sobre sua resistência em mudar o sistema de jogo 3-4-3, amplamente criticado por não se adequar às características do elenco.
Glazers não interferem e Ratcliffe confirma Amorim
Dentro da estrutura do clube, opiniões sobre a permanência de Amorim são divididas. Questionado sobre a possibilidade de os Glazers, detentores majoritários, solicitarem a demissão de Amorim, Ratcliffe foi claro: “Isso não vai acontecer”.
