Calma com Ruben Amorim
Ídolo histórico no Manchester United, Michael Owen classifica como exagerada a pressão em torno do trabalho de Ruben Amorim. Em entrevista ao Mirror Football, o agora comentarista disse que a diretoria e torcida precisa ter paciência com o treinador, e não repetir uma prática que se tornou comum no clube após a era Alex Ferguson: empilhar demissão de técnicos.
Para o ex-jogador, o comandante tem debilidades, mas sendo bancado a longo prazo, pode trazer o United de volta aos trilhos do protagonismo, e que muitos problemas de bastidores estão enraizados no clube. Contratado sob forte expectativa após excelente campanha no Sporting, de Portugal, Ruben Amorim ainda não deslanchou na equipe inglesa, tendo demissão cotada algumas vezes.
“Eu sou pró Amorim. Eu gosto do que ouço e do que vejo. Eu gostaria de ver um progresso mais rápido. E não estou dizendo que ele está isento de qualquer crítica. Trocar o técnico a cada dois minutos vai colocá-los para trás em vez de para frente. Então eu ficaria com ele. Levará tempo, mas acho que ele vai acertar no futuro”, avaliou o ex-jogador.

Ruben Amorim dá orientações para Casemiro e Mbeumo em jogo do United (Foto: Mike Hewitt/Getty Images)
Início desanimador?
Ainda na sequência da entrevista, Owen foi enfático ao apontar que, apesar da derrocada precoce frente ao modesto Grimsby, na segunda fase da Copa da Liga Inglesa, o Manchester United tem apresentado evolução nos jogos da Premier League neste início de temporada.
No entendimento dele, a equipe foi melhor do que o Arsenal no clássico, apesar de ter perdido por 1 a 0, e mostrou desempenho razoavelmente positivo no empate contra o Fulham e vitória suada sobre o Burnley, onde levou a melhor por 3 a 2, com Bruno Fernandes anotando o tento da vitória aos 52 minutos do segundo tempo.
Clássico de Manchester à vista
Após o recesso por conta da Data Fifa, o Manchester United de Ruben Amorim volta a campo neste domingo (14), às 12h30 (de Brasília), para enfrentar o City, no Etihad Stadium, pela 4ª rodada da Premier League. A exemplo do comandante dos Red Devils, Pep Guardiola também tem sofrido pressão nos bastidores pelo começo irregular no certame nacional, onde vem de duas derrotas consecutivas.
No último encontro dos dois rivais no Etihad, o United levou a melhor de virada pelo placar de 2 a 1, em choque válido pela 16ª rodada do Inglês. Gvardiol foi responsável por abrir contagem para o City, e os visitantes buscaram a reação com Bruno Fernandes e Diallo, que virou o marcador aos 45 minutos da etapa complementar.