PSG busca título inédito no Mundial de Clubes 2025
O Paris Saint-Germain (PSG) está prestes a enfrentar um dos jogos mais importantes de sua história neste domingo, 13. A partida decisiva, que vale o título do Mundial de Clubes, representa mais do que apenas a conquista de um troféu.
Ela simboliza a supremacia do clube no cenário futebolístico global, refletindo também os sucessos obtidos na temporada 2024/25 sob a liderança de Luis Enrique.
Com um desempenho avassalador nos gramados, o PSG finalmente alcança o status de equipe “imparável”, um feito notável após anos de decepções e altos investimentos que não renderam os frutos esperados. O clube parisiense teve de repensar sua abordagem no mercado, ajustando sua estratégia para se tornar uma potência mais eficaz.
Nas últimas duas temporadas, o PSG adotou uma nova filosofia de investimento. Em vez de gastar vastas somas de dinheiro de maneira indiscriminada, o clube passou a investir de forma mais estratégica. Essa mudança resultou em um elenco mais equilibrado e eficaz, com menor incidência de contratações frustrantes para a diretoria, a comissão técnica e os torcedores.
Luis Enrique redefine clube francês após era das estrelas
Embora os valores investidos ainda sejam elevados, agora eles são direcionados de maneira que cada jogador contratado tenha um papel claro e contribua de forma significativa para o sucesso da equipe, justificando assim o investimento. A reviravolta começou após a saída das estrelas Neymar e Messi, enquanto Kylian Mbappé permaneceu como a face do time.

Comandado por Luis Enrique, o Paris Saint-Germain encara a final do Mundial de Clubes após uma temporada marcada por reformulação e consistência. (Photo by Kevin C. Cox/Getty Images)
Foi nesse período que o PSG decidiu ser mais criterioso em suas aquisições. A chegada de Luis Enrique foi um divisor de águas, trazendo uma nova visão para o estilo de jogo do time parisiense e definindo o perfil ideal dos jogadores que se encaixariam em seu projeto.
Com essa nova mentalidade, o PSG não hesitou em abrir mão até mesmo de Mbappé, conquistando títulos importantes na mesma temporada em que o astro francês deixou o clube. Sob a batuta de Luis Enrique, o PSG fez aquisições notáveis como Dembelé, Barcola, Gonçalo Ramos, Désiré Doué, Kvaratskhelia, João Neves e Pacho.

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Embora alguns tenham mais destaque que outros, todos desempenham papéis essenciais na tática empregada pelo treinador espanhol. Essa abordagem contribuiu para campanhas memoráveis na Liga dos Campeões e no Mundial de Clubes.
Entre esses novos talentos, Kvaratskhelia, Gonçalo Ramos e João Neves se destacam como alguns dos jogadores mais caros da história do PSG, com transferências que variam de R$ 389 milhões a R$ 454 milhões. Além deles, jogadores como Vitinha e Nuno Mendes, que chegaram antes da era Enrique, evoluíram e hoje são considerados referências em suas posições.
Elenco jovem reforça projeto esportivo do PSG
Ao contrário do que ocorria anteriormente, o PSG não busca mais apenas estrelas globais para compor seu elenco. Agora, o clube adota uma estratégia similar à de gigantes como Real Madrid, Barcelona e Bayern de Munique, que consiste em “caçar” talentos de clubes menores ou menos abastados, bem como de ligas europeias menos competitivas.
Foi dessa forma que o PSG incorporou jovens promessas como Barcola e Désiré Doué, oriundos de Lyon e Rennes, respectivamente. Apesar de ainda não terem completado 20 anos, eles já se tornaram peças-chave na equipe. A construção de um elenco jovem e promissor se solidificou com as contratações de Pacho, João Neves e Kvaratskhelia, todos com menos de 25 anos.
O fator financeiro continua a ser um elemento crucial para o PSG manter sua competitividade, mas agora é acompanhado por uma análise rigorosa das qualidades e do potencial de cada jogador.
Essa mudança de paradigma reflete um alinhamento entre os investimentos e o projeto esportivo liderado por Luis Enrique, garantindo que cada nova adição ao time tenha um impacto positivo e esteja em sintonia com a visão do clube para o futuro.