PSG faz grande temporada e impresssiona sem nenhuma grande contratação
O presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, comemorou a conquista antecipada da Ligue 1 com um discurso que foi além dos elogios habituais. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Angers, o dirigente destacou o espírito coletivo da equipe atual e pareceu criticar, ainda que de forma velada, a era das estrelas como Neymar, Lionel Messi e Kylian Mbappé.
“Todos no mundo do futebol viram e admiraram o desenvolvimento do time do PSG nesta nova era. Nossa filosofia é baseada no coletivo acima de tudo. A estrela do Paris Saint-Germain é o time”, afirmou Al-Khelaifi, em um recado claro sobre o novo perfil do elenco.
Sem mencionar diretamente os ex-craques, o presidente pareceu opor a atual identidade do clube ao tempo em que o foco estava em nomes individuais. Em 2021, o clube contava com um trio dos sonhos, mas não conseguiu conquistar a tão sonhada Champions League, alimentando críticas sobre desequilíbrio e egos inflados.

Messi, Neymar e Mbappe formaram um dos ataques mais empolgantes da história do futebol. (Foto por Laurence Griffiths/Getty Images)
Hoje, com Luis Enrique no comando e um grupo mais coeso, o PSG conquistou a Ligue 1 com seis rodadas de antecedência e segue firme na disputa pela Champions. “Vamos valorizar esse momento juntos como uma família. A temporada ainda não acabou, precisamos seguir fortes em todas as competições”, completou.
Quem está melhor? PSG ou ex-craques?
As falas de Al-Khelaifi surgem no momento em que Messi brilha no Inter Miami, Neymar tenta se reerguer após lesão no Al-Hilal e Mbappé vive grande fase no Real Madrid.

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A ideia agora é se consolidar como um time “maior que a soma das partes”, algo que sempre escapou durante os anos de maior estrelato. A aposta em um elenco menos midiático, mas mais organizado, começa a render frutos no cenário nacional.
Desafios do gigantne clube de Paris
O PSG volta a campo na quarta-feira, em um duelo decisivo pela Liga dos Campeões, considerado o verdadeiro termômetro da nova filosofia. A ambição permanece: o clube sonha com sua primeira taça europeia, desta vez com um time que joga como um só.
Para Al-Khelaifi, este pode ser apenas o começo de uma nova era mais sustentável, menos centrada em nomes e mais baseada em performance. Se a Champions vier, a mudança de rota estará mais do que justificada.