Adeus momentâneo ao “amuleto” merengue
O Real Madrid anunciou oficialmente o empréstimo de Jeremy de León ao Hércules CF, em Alicante. O jovem porto-riquenho de 21 anos, que ficou conhecido como o “talismã” do clube, deixa temporariamente o Santiago Bernabéu em busca de espaço para atuar com mais regularidade.
Mesmo sem ter entrado em campo durante a campanha da Champions League 2023/24, Jeremy se tornou uma figura simbólica para os torcedores, que associavam sua presença ao banco de reservas a momentos decisivos da trajetória merengue. A notícia foi destacada pelo portal Footboom.
A trajetória no Castilla e os desafios
Antes de ser emprestado, Jeremy de León vinha atuando pelo Real Madrid Castilla, onde mostrou lampejos de velocidade e habilidade nos dribles. Porém, as lesões atrapalharam seu desenvolvimento, limitando-o a apenas quatro partidas na última temporada. Ainda assim, sua resiliência o manteve como uma aposta do clube para o futuro.
Com contrato ainda ativo com os merengues, o empréstimo é visto como um movimento estratégico: oferecer rodagem ao jogador, ao mesmo tempo em que mantém a ligação com o clube.
Expectativa em Alicante e no Bernabéu
No Hércules CF, a expectativa é alta. O clube acredita que Jeremy pode dar mais profundidade e dinamismo às alas, recuperando ritmo e confiança. Do outro lado, o Real Madrid observa à distância, torcendo para que o jovem ala retorne mais forte.
A ausência do porto-riquenho também reacende uma superstição entre os torcedores: muitos brincam que a queda para o Arsenal nas quartas de final da última Champions aconteceu justamente quando Jeremy estava lesionado, sem poder assumir seu papel de “amuleto”.

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O futuro de Jeremy e a torcida merengue
Para o Real Madrid, o empréstimo representa tanto uma despedida carregada de afeto quanto uma aposta em seu desenvolvimento. Já para Jeremy, é uma oportunidade de reescrever sua história e voltar ao Bernabéu como protagonista.
O torcedor merengue, que adotou o ala como símbolo de esperança e sorte, seguirá acompanhando cada passo em Alicante, na expectativa de que o “efeito Jeremy” ainda brilhe — seja no Hércules, seja no retorno ao palco onde se transformou em lenda mística.