Justiça espanhola confirma abuso de poder da entidade do futebol europeu e Real Madrid deve ir em busca de indenização
OReal Madrid, em comunicado oficial, celebra a decisão do Tribunal Regional de Madri que indeferiu os recursos de apelação apresentados pela Uefa, pela Federação Espanhola e pela La Liga
A decisão confirma a sentença de maio de 2024 do Tribunal de Comércio de Madrid, que determinou um abuso de posição dominante por parte da UEFA e da FIFA.
Assim, os Merengues, que são um dos principais clubes que impulsionaram a Superliga, torneio anunciado em 2021, que seria uma espécie de liga paralela às competições organizadas pela Uefa, mas teve reação desfavorável de torcedores, jogadores e governos europeus.
Com isso, a competição não foi para frente e agora o Real Madrid deve impetrar uma ação judicial milionária contra a Uefa, pois reclama uma indenização por prejuízos sofridos.
OReal Madrid relata que este ano manteve inúmeras conversas com a Uefa, para encontrar soluções para uma governança transparente, sustentabilidade financeira, proteção da saúde dos jogadores e melhorias na experiência dos torcedores, incluindo modelos de transmissão gratuitos e acessíveis globalmente, como ocorreu na Copa do Mundo de Clubes da Fifa.
O que aconteceu com a Superliga?
Na ocasião, vale lembrar, que a Uefa definiu que não liberaria a criação da Superliga, porém, em 2023, a Corte de Justiça da União Europeia concluiu que tanto a entidade quanto a Fifa violaram as leis de concorrência ao impedir o torneio.
Depois, já em 2024, um juiz espanhol determinou que as duas organizações, potências do futebol mundial, não obstruíssem o novo campeonato, alegando prática anticoncorrencial e abuso de posição dominante.
Nota oficial do Real Madrid celebra decisão favorável
“O Real Madrid celebra a decisão do Tribunal Regional de Madri de rejeitar os recursos interpostos pela Uefa, pela RFEF e pela La Liga, confirmando que a Uefa, no caso da Superliga, violou gravemente as regras de concorrência da União Europeia, conforme o entendimento do TJUE, abusando de sua posição dominante.”




