Pressão aumenta nos bastidores
O Porto enviou uma carta oficial ao Galatasaray pedindo explicações imediatas sobre declarações feitas pelo técnico Okan Buruk. O treinador afirmou que os Dragões teriam pedido €45 milhões (R$ 270 milhões) por Diogo Costa, informação que o clube português classifica como incorreta e prejudicial à sua imagem.
A diretoria considera que a fala pode distorcer o valor real do jogador no mercado e reforça que não existe negociação em andamento nesses termos. O objetivo é blindar tanto o atleta quanto a instituição, evitando especulações que afetam o ambiente interno.

Diego Costa na disputa de pênaltis durante a partida na Liga dos Campeões da UEFA 2023/24. Foto: Julian Finney/Getty Images
Oferta rejeitada e cláusula real
Durante a última janela, o Galatasaray apresentou uma proposta de aproximadamente €20 milhões (R$ 120 milhões), prontamente recusada pelo Porto.
A cláusula de rescisão de Costa está fixada em €75 milhões (R$ 450 milhões), e qualquer valor inferior é tratado como fora da realidade.
Fontes próximas ao clube indicam que o episódio acelerou conversas internas sobre uma possível renovação de contrato para reforçar ainda mais a blindagem do goleiro, considerado um dos maiores ativos do elenco.

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Jogador intocável no projeto
Aos 25 anos, Diogo Costa já é titular absoluto e capitão dos Dragões, além de figura frequente na seleção portuguesa. A postura firme do clube mostra que ele é peça central na estratégia esportiva e financeira da temporada.
O caso reforça o cuidado do Porto em controlar a narrativa do mercado e enviar uma mensagem clara: qualquer negociação por Costa será feita em seus próprios termos, respeitando a importância do atleta no presente e no futuro do clube.